Iniciativa

Em parceria com a Cufa, projeto Skate na Quebrada retoma atividades

Após três anos, iniciativa voltou ao bairro Navegantes no último fim de semana

Foto: Divulgação - Alguns alunos já participaram anteriormente, enquanto outros estrearam

Após três anos, o projeto Skate na Quebrada foi retomado no último fim de semana. Em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), as atividades lideradas pelo professor Wellington Ferreira, no bairro Navegantes, recomeçaram com todas as vagas preenchidas. A ideia também envolve o aproveitamento da sede da entidade, localizado próximo ao espaço da prática, para oferecer reforço escolar e leitura aos jovens na Biblioteca Comunitária. 

“O skate foi a forma que encontrei pra, além de proporcionar o esporte, também uma ajuda social, uma mentoria, digamos assim. Pra tentar tirar eles um pouco do meio onde infelizmente vivem, às vezes familiar, às vezes no bairro”, conta Wellington ao Diário Popular. Para ele, o retorno da iniciativa foi dentro do esperado: alunos antigos apareceram, mas novatos também deram as caras. 

“Nossa perspectiva é de alcançar mais crianças, mas sempre buscando proporcionar a melhor qualidade de ensinamento e mentoria para todas. O projeto voltou a todo vapor, retornamos para mudar vidas, ser referência na quebrada e fazer história”, complementa o professor, que estimou pouco mais de 20 jovens ao total na atividade que marcou a volta. 

O coordenador da Cufa em Pelotas, Sandro Mesquita, também avalia positivamente a retomada, misturando skatistas mais experientes e alguns iniciantes. “O mais importante no desenvolvimento de todos os projetos da Cufa é a contribuição com a formação de caráter e ensinamentos para além da prática esportiva, que eles também levem pra vida toda”, afirma.

Histórico da iniciativa

O início do Skate na Quebrada completou dez anos em maio. Wellington conta que o objetivo sempre foi não ficar somente em questões técnicas do esporte, avançando para benefícios sociais aos envolvidos. 

“Como eu vim da quebrada, queria proporcionar [oportunidades] pras crianças nessa situação. Iniciei ali no bairro Fátima, a maioria das crianças era do Navegantes. Meu intuito maior era, além de proporcionar pras crianças e pros adolescentes a parte do skate, sempre me preocupei muito com a questão social deles”, comenta. 

O idealizador do projeto lembra que em determinado momento cerca de 40 jovens participavam das atividades semanais. “Sempre ficava um ou outro me chamando, eu acabava não conseguindo dar conta de todos eles. Eu gostava de ter essa troca de ideias com cada um, sabendo como estava indo no colégio, como estavam em casa com os pais, porque tinha algumas situações bem complicadas”, rememora. 

O professor conta que costumeiramente bancava alimentos do próprio bolso para os jovens, por exemplo.

Siga nas redes

O projeto está nas redes sociais. Para acompanhar ou conhecer mais, siga no Instagram @skatenaquebrada.

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