A Era Evânio Tavares está perto do fim na presidência do Grêmio Esportivo Brasil. De acordo com fontes, o mandatário xavante quer evitar passar pelo possível constrangimento de ser destituído do cargo e, em função disso, deve entregar carta de renúncia ainda nesta semana. Ele está afastado desde 3 de junho após decisão do Conselho Deliberativo pela suposta falta de transparência com informações e documentos. O mandato terminaria somente em 2024. 

Neste sábado, acontecerá no Salão de Honras do Bento Freitas uma Assembleia Geral Extraordinária. A principal pauta será a votação a favor ou contra a destituição de Evânio Tavares do cargo de presidente, mas caso a entrega da carta se confirme, a pauta será unicamente a apreciação do relatório do Conselho Fiscal (CF). 

Caso aconteça a votação, aproximadamente 1,6 mil sócios xavantes estarão aptos a participar da Assembleia e se posicionar a favor ou contra a destituição do dirigente. A estimativa engloba associados em dia há um ano ininterrupto, ou seja, torcedores que pagam a mensalidade mês a mês, sem atraso, desde junho de 2022. Quem adiantou os valores da íntegra de 2023 também garantiu esse direito. 

Neste período em que Evânio está afastado, o Xavante vem sendo comandando pelos três vices eleitos: Ricardo Fonseca (futebol), Júlio Sanabria (administrativo) e José Argoud (financeiro). 

O presidente do Conselho Deliberativo, Pablo Chagas, foi procurado pela reportagem para explicar os próximos passos caso Evânio renuncie, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

Relembre 

Em 3 de junho, durante reunião do CD no Salão de Honra do Bento Freitas, o atual ocupante do cargo máximo do clube foi afastado por 30 dias. O objetivo da decisão era checar os documentos entregues pela Executiva ao CF, uma cobrança antiga dos conselheiros. Não há nenhuma acusação formal contra Evânio Tavares, que não se pronunciou desde então.