Bola pesada

Futsal: na Liga Gaúcha Sub-13, BR e Cacique voltam a decidir conferência

Times de Pelotas fazem nesta quarta (11) o jogo de volta da final da Sul-Metropolitana, valendo vaga entre os quatro melhores do Estadual

Foto da esquerda: Tiago Winter | Foto da direita: Divulgação - BR - Equipe dirigida por Paulo Lobo só perdeu uma vez na competição, enquanto os comandados de Rodrigo Bierhals também têm boa campanha

Pela segunda temporada consecutiva, dois times pelotenses de futsal decidem a Conferência Sul-Metropolitana da Liga Gaúcha Sub-13. Nesta quarta-feira (11), às 19h30min, no ginásio do Cruzeiro, BR e Cacique Sports buscam o título regional, que dá vaga na semifinal geral do campeonato. O BR tem a vantagem do empate após ter vencido a partida de ida por 6 a 4, no Seminário. 

São dois projetos focados no desenvolvimento de jovens, mas com diferenças. Desde o ano passado, o time laranja e preto também disputa a categoria adulta da Liga Gaúcha. Conseguiu o acesso da Série C à Série B, e agora se prepara para os mata-matas de olho na elite. Do outro lado, o Cacique, que investe paralelamente no futsete e no futebol de campo, chegou a fechar parceria com o Grêmio Esportivo Brasil. 

“Essa categoria sub-13 é base do elenco do ano passado, que também foi campeão da Sul-Metropolitana. […] Essa categoria conta com 70% de atletas do BR desde a fundação. Estão no BR desde os seis anos de idade. E esse ano a gente jogou com quatro categorias na Liga – sub-11, 13, 15 e 17. E todas classificaram aos playoffs”, resume o treinador Paulo Lobo. 

O coordenador do Cacique Sports, Aldo Júnior, ressalta a mudança do desenho do time em relação ao ano passado. “É muito legal saber que dois clubes da cidade vêm trazendo a final da conferência pra cá, desbancando os times da região central. Alguns atletas, não digo a metade dos atletas da equipe deles, hoje, eram nossos atletas no ano passado. Acabaram indo esse ano pro BR, e tivemos que remontar um time todo novo porque tivemos essa movimentação do mercado”.

Contextos 

Na sub-13, o BR divide atenções com o Campeonato Citadino. Na Liga Gaúcha, registrou 100% de aproveitamento durante a primeira fase e, depois, venceu três de quatro jogos, superando nos pênaltis um confronto de mata-mata contra o CEPE, de Canoas, após eliminar Parobé com dois triunfos. 

Já o Cacique do técnico Rodrigo Bierhals teve seis vitórias e duas derrotas no grupo antes de deixar AADE/Sicoob, de Carlos Barbosa, e o Bola Bola, de Nova Petrópolis, pelo caminho. O projeto ainda está representado nas oitavas de final da Nova Liga Gaúcha de Futebol Infantil (Noligafi), de futebol de campo. Nas quadras, o próximo fim de semana terá a estreia no Estadual da Federação Gaúcha de Futsal (FGFS), enquanto no futsete a equipe se prepara para a tradicional IberLeague. 

Avançam às semifinais gerais da Liga Gaúcha Sub-13 os vencedores das três conferências, além do melhor segundo colocado somando o aproveitamento de todos os times.

Elenco do BR

Luan
Henrique Brasil
Banguela
Déric
Pedrão
Davi Krüger
Thomas Wendel
Tuts (Artur Martins)
Bernardo Ayala
Pedro Chapon
Théo
Otávio de Lima
PH (Pedro Henrique)
Vítor Ortiz

Elenco do Cacique

Anthony Fernandez
Bernardo Moreira
Danilo Iahnke
Eric Silveira
Francisco Dallmann
Guilherme Mansur
Kauã Leitzke
Lucas Prado
Luiz Miguel Pedra
Miguel Ferreira
Otávio Doro
Pedro Costa
Pedro Luís Retzlaff
Saymon Silva
Thierri Leitzke
Wendel Guerreiro

Parceria do Cacique com o Brasil vive indefinição

Anunciada em janeiro deste ano, a parceria entre o Cacique Sports e o Grêmio Esportivo Brasil está em compasso de espera. É o que afirma Aldo Júnior, coordenador do projeto e nomeado, há quase nove meses, vice-presidente de base do Xavante. O motivo é a indefinição administrativa que ronda o estádio Bento Freitas. 

“O Brasil vem com esses descompassos na questão do profissional, da Executiva. A gente não consegue avançar de uma forma mais organizada junto à parceria. Sempre que um passo a mais estava para ser dado, teve um pedido de afastamento do Evânio [Tavares], depois a renúncia, depois o trio assumindo, a renúncia do trio… Todas essas coisas foram, de certa forma, atrapalhando que a gente pudesse sentar em cima da parceria e fazer ela deslanchar”, diz Aldo. 

O Cacique espera a resolução das pendências para a retomada concreta da parceria. A ideia, como divulgou o DP em janeiro, consistia em atrelar ao Brasil uma escola de formação com jovens de dois a 13 anos, com futsal e futsete até a categoria sub-15. O potencial retorno futuro sairia do vínculo dos jogadores aos dois clubes, beneficiando financeiramente o Xavante. 

“Nos registros da Liga Gaúcha, o nome fantasia entra como Grêmio Esportivo Brasil, mas o registro original é Cacique Sports desde três anos atrás. A gente faz essa união, só que a gente não consegue [avançar] pelas questões que todo mundo sabe, do profissional”, complementa Aldo ao falar com a reportagem.

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