Desdobramentos

Leilão da Boca do Lobo é retirado, e processo do Município fica suspenso

Despacho cancela o evento de venda do estádio, que seria na próxima semana; direção do Pelotas oferece outro bem, não revelado

Foto: Lucas Canez - ECP - Segundo o procurador-geral do Município, Eduardo Trindade, o Lobo manifestou interesse em parcelar o débito junto à Prefeitura

Consta agora como “retirado” o leilão do estádio da Boca do Lobo, que há dois meses estava agendado para 8 e 19 de fevereiro por conta de dívidas do Esporte Clube Pelotas com o Município. Conforme o presidente do Lobo, Rodrigo Brito, o assunto está “encerrado”. Via assessoria de comunicação, o procurador-geral do Município, Eduardo Trindade, menciona que tratativas ainda acontecem.

Em nota enviada ao Diário Popular nesta quinta-feira (1º), Trindade afirma que o clube ofereceu outro bem - não revelado - em garantia, a fim de substituir a penhora da Boca do Lobo. “O bem oferecido possui valor suficiente para garantir a dívida, estando mais adequado ao montante devido e, com isso, há despacho do Juiz responsável nos autos do processo no sentido do cancelamento do leilão”, completa o comunicado.

Segundo a resposta, o processo está suspenso para a finalização da negociação entre a direção áureo-cerúlea e representantes do Município. Ainda de acordo com o procurador-geral, o Lobo manifestou interesse em parcelar o débito, referente a dívidas de IPTU em aberto com a Prefeitura de Pelotas.

Relembre

O Município aparecia como exequente no edital online do leilão, publicado no início de novembro. O documento, divulgado após decisão da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública da Comarca de Pelotas, avaliava o terreno de todo o complexo da Boca do Lobo em R$ 93,1 milhões.

Disponível no site do leiloeiro Rui Pinto, o edital descreve o local da seguinte forma: “área total de 24.196,38m², com acesso em via pavimentada, com energia elétrica, com o complexo esportivo do clube Pelotas, lojas de aluguel, Churrascaria Lobão, dois postos de gasolina e imóveis para alugar”.

“Foi um valor que não estava dentro de uma negociação de um Refis que tinha sido feito lá em 2014. Não é nada exorbitante, nada que não possa ser resolvido. [...] Está sendo negociado, juridicamente inclusive, e vai ser tudo acertado”, argumentou o presidente Rodrigo Brito em entrevista coletiva em novembro.

No documento ainda figuram outros credores do clube, com destaque para ações trabalhistas, aumentando o volume do débito. O Sanep e a Fazenda Nacional também são citados no arquivo.

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