Na terça-feira (25) passou a circular, via redes sociais, um vídeo de dois funcionários de uma empresa terceirizada, contratada pelo Sanep, cortando a água do Parque Lobão, área do Pelotas administrada por um diretor do clube, no bairro Arco-Íris. Conforme o Lobo, o serviço já foi restabelecido, os pagamentos não estão atrasados e o motivo do corte seria um débito anterior. Já a autarquia municipal informa ter enviado notificação à companhia que emprega os trabalhadores em questão.

Em nota assinada pelo diretor do departamento jurídico do Áureo-Cerúleo, Miguel Siefert, o clube cita “decoro e comportamento no exercício do cargo”. O comunicado transmitido à reportagem do DP ainda fala em “resguardar os direitos e proteger a imagem do clube”. As assessorias do Pelotas e do Sanep também se pronunciaram a respeito. Veja abaixo.

Nota da assessoria do Pelotas

“O clube informa que o problema já foi solucionado e o serviço restabelecido. Consta que a suspensão deu-se em razão da falta de pagamento de um parcelamento de uma dívida anterior, que sequer poderia resultar na suspensão do fornecimento do serviço, uma vez que os consumos mensais estão em dia”.

Nota do Jurídico do Pelotas

"Temos muitas pessoas comprometidas com o clube, presidente, vices, direção, patrocinadores, sócios e torcedores, que não têm medido esforços nesse momento de reconstrução do Pelotas e que, de certa forma, se sentiram ofendidos com o ocorrido.

A exigência de decoro e comportamento no exercício do cargo ou função existem justamente para preservar o serviço público e a moral dos servidores.

Em resposta a todas essas pessoas, o departamento jurídico está tomando todas as medidas legais cabíveis a fim de resguardar os direitos e proteger a imagem do clube, especialmente para que situações como essa não voltem a ocorrer com qualquer consumidor do serviço prestado pela autarquia"

Nota do Sanep

“Não são servidores do Sanep naquele vídeo. Tratam-se de funcionários de empresa terceirizada que presta serviço à autarquia. Sendo assim, cabe ao Sanep notificar a empresa e, de acordo com os fatos e a justificativa por eles apresentados, tomar as medidas cabíveis neste caso. O corte por inadimplência pode ser feito em imóveis com dívidas correntes a partir de dois meses anteriores, desconsiderando o atual”.