Atualização

Pelotas tem negociação avançada para quitar dívida que levou Boca do Lobo a leilão

Se concretizado, parcelamento do débito do Lobo junto ao Município deve gerar o cancelamento do evento de venda do estádio, oficialmente agendado para fevereiro

Foto: Leandro Lopes - Especial - Presidente do Lobo, Rodrigo Brito, reforça o tom enfático adotado por ele próprio em novembro ao falar do tema: "não existe a menor possibilidade"

Dois meses após vir à tona um edital de leilão do terreno do estádio da Boca do Lobo por conta de dívidas do Esporte Clube Pelotas com a Prefeitura, a pendência está próxima do fim. Conforme o procurador-geral do Município, Eduardo Trindade, a direção do Lobo tem “avançadas tratativas” para efetivar o parcelamento do débito. Esse acerto geraria o cancelamento do leilão online, previsto oficialmente para os dias 8 e 19 de fevereiro.

Em nota enviada ao Diário Popular por meio da assessoria de comunicação da Prefeitura, o procurador diz existir uma manifestação do Pelotas nos autos do processo oferecendo à penhora um outro bem em substituição ao estádio. O Município deve se posicionar a respeito da proposta áureo-cerúlea “tão logo seja intimado”, a partir do fim do recesso do Judiciário, que aconteceu na última segunda-feira.

À reportagem, o presidente do Lobo, Rodrigo Brito, reforçou o tom enfático adotado por ele próprio em novembro ao falar do tema. “Não existe a menor possibilidade de leilão. Assunto já superado e tratado com a Prefeitura”, disse nesta terça-feira (9). Questionado sobre qual seria o “bem em substituição” ofertado no processo citado por Trindade, o mandatário não retornou até a última atualização desta matéria.

Relembre

Por conta de uma dívida oriunda de não pagamento de IPTU, o Município aparece como exequente no edital online do leilão, publicado no início de novembro. O documento, divulgado após decisão da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública da Comarca de Pelotas, avalia o terreno de todo o complexo da Boca do Lobo em R$ 93,1 milhões.

Disponível no site do leiloeiro Rui Pinto, o edital descreve o local da seguinte forma: “área total de 24.196,38m², com acesso em via pavimentada, com energia elétrica, com o complexo esportivo do clube Pelotas, lojas de aluguel, Churrascaria Lobão, dois postos de gasolina e imóveis para alugar”.

“Foi um valor que não estava dentro de uma negociação de um Refis que tinha sido feito lá em 2014. Não é nada exorbitante, nada que não possa ser resolvido. [...] Está sendo negociado, juridicamente inclusive, e vai ser tudo acertado”, argumentou o presidente Rodrigo Brito em entrevista coletiva à época.

No documento ainda figuram outros credores do clube, com destaque para ações trabalhistas, aumentando o volume do débito. O Sanep e a Fazenda Nacional também são citados no arquivo.

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