Nas águas

Pelotenses quebram próprio recorde no Mundial Sub-19 de remo, em Paris

Formadas no Remar para o Futuro, Ana Júlia Ferreira e Brenda Madruga terminam em 13º lugar geral na competição, realizada como evento-teste para as Olimpíadas 2024

Foto: Divulgação - CBR - Na final C, trajeto de dois quilômetros foi finalizado por elas em 7min43s98, melhor desempenho já registrado pela dupla

Formadas no projeto Remar para o Futuro, Ana Júlia Ferreira, 18 anos, e Brenda Madruga, 16, terminaram o Mundial Sub-19 de remo em 13º lugar geral. Em Paris, na França, a dupla pelotense encerrou nesta sexta-feira (4) a participação na competição, quebrando o próprio recorde de tempo em barco duplo com a vitória na final B, espécie de repescagem para definir as colocações de quem não avançou às disputas de título.

Na categoria Dois Sem, as pelotenses ficaram na quarta posição nas duas primeiras baterias, em que se classificavam às semifinais A ou B apenas as três melhores duplas das seis de cada prova. Esses resultados fizeram Ana Júlia e Brenda serem encaminhadas à final C, que venceram ao percorrer os dois quilômetros em 7min43s98. Foi o melhor desempenho da vida das meninas, logo após terem finalizado a classificatória anterior em 7min55s96.

Mau tempo prejudica

O tempo do recorde das pelotenses seria suficiente para classificá-las a uma das semifinais na segunda bateria, quando tiveram problemas no barco e não conseguiram executar o planejado. Apesar da expectativa inicial de terminar o Mundial dentro do top-10, o balanço do campeonato foi positivo tanto sob a ótica do coordenador técnico do Remar para o Futuro, Oguener Tissot, quanto da dupla.

“Elas saíram, até certo ponto, decepcionadas porque não conseguiram se adaptar bem ao barco, à raia, até um segundo momento, com essa troca toda de agenda das provas [leia abaixo]. Acabaram tendo que tirar dois dias que teriam pra treino pra se adaptar melhor ao barco, ao fuso horário. Elas são super jovens, então isso impactou bastante psicologicamente também. Acabaram treinando em uma raia que tem um vento a favor lateral bem forte nesses dias de tempestade”, diz o professor.

Desde o início da competição, na quarta-feira (2), o clima em Paris atrapalhou o andamento das provas. O vento e um temporal exigiram a antecipação de algumas baterias. As etapas finais seriam no domingo e acabaram adiantadas.

Pontos positivos

“A competição é assim, serve o aprendizado. Elas ficaram satisfeitas com a última prova”, resume Oguener Tissot sobre a participação das pelotenses em território francês, no campeonato que foi um dos eventos-teste para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. No Estádio Náutico Vaires-sur Marne, Ana Júlia e Brenda viveram experiência inesquecível.

“Eu fiquei muito feliz de ter sido classificada para esse grande campeonato. Esse é meu primeiro campeonato internacional e foi logo um Mundial, a sensação é inexplicável, é uma energia super boa, ver várias culturas e tradições diferentes”, conta Brenda ao Diário Popular, ressaltando que a projeção era chegar à final A e disputar as primeiras colocações.

“Durante as provas fomos evoluindo muito. Acredito que demos o nosso máximo em todas as provas. Esse campeonato me proporcionou uma experiência enorme”, completa a atleta formada no Remar para o Futuro.

Competição sub-23

Há duas semanas, o também pelotense Piedro Tuchtenhagen, outro remador criado no projeto pelotense, chegou à final B do Mundial Sub-23 de remo em barco duplo e terminou a competição no oitavo lugar, em Plovdiv, na Bulgária.

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