Ainda não começaram as obras do novo estádio do Grêmio Atlético Farroupilha, na avenida 25 de Julho às margens da BR-392, em Pelotas. De acordo com a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) da Prefeitura, surgiu em dezembro uma pendência legal referente à complementação de um laudo de cobertura vegetal. Desde então, o Município aguarda o cumprimento integral da situação para dar andamento ao processo.

Conforme o arquiteto responsável, Cláudio Barcellos, a complementação no estudo da flora já foi feita e está em fase final. Durante a próxima semana, deve ser protocolada. O profissional considera normal o andamento dos trâmites burocráticos e afirma que é necessária uma licença prévia. Esta etapa ainda não foi superada por conta da existência de uma faixa de Área de Preservação Ambiental (APP) ao lado do terreno da obra, onde há um córrego.

Novamente segundo o arquiteto, o projeto arquitetônico está executado desde julho do ano passado mas, ainda de acordo com ele, a Prefeitura só realiza a análise após a garantia da licença prévia. “O terreno correspondente à área do Farroupilha já foi desmembrado e acreditamos que até agosto tenhamos todas as licenças e projetos complementares que dependem de aprovações anteriores prontos para começarmos as obras”, afirma Barcellos.

A estimativa transmitida pelo clube à reportagem, via assessoria de imprensa, é que, uma vez dado o sinal verde para o início da construção, feita a partir de materiais pré-moldados, a chamada Arena Ninho do Cardeal ficará pronta em um ano.

Relembre

Em novembro, o Farroupilha protocolou junto à SQA o projeto do novo estádio. Isso aconteceu quase um ano depois de uma comitiva da direção do clube ter divulgado a planta do local. À época, em dezembro de 2022, o presidente Fábio Costa afirmou que o Tricolor zerou todas as dívidas, então na casa de R$ 1,9 milhão, com a negociação envolvendo também o estádio Nicolau Fico, histórica casa do clube.

Segundo o mandatário, foi fechada uma parceria com uma empresa para viabilizar a construção da Arena Ninho do Cardeal. Em troca da obra, a área do Nicolau Fico seria explorada pela parceira – cujo nome não foi revelado – em uma permuta.