Comando

Ricardo Fonseca fala em experiência e união para reorganizar o Brasil

Agora líder do triunvirato após a saída de Evânio Tavares, ex-presidente volta a se posicionar como principal figura diretiva do Xavante

Foto: Jô Folha - DP - Dirigente admitiu que, da última folha salarial vencida, apenas 30% do valor está pago

A instabilidade política que permeia os bastidores do Brasil fez com que, novamente, a principal figura diretiva a se manifestar em nome do clube fosse Ricardo Fonseca. Durante a semana passada, o ex-presidente confirmou a posição de liderança do triunvirato que comanda o clube após a renúncia e — posterior destituição — de Evânio Tavares. Domingo (25), antes do empate do Xavante com o Aimoré, o dirigente voltou a falar em experiência e união para a retomada administrativa.

“Depois que eu saí, a cada cinco, seis meses, tem uma renúncia. Isso fica inviável, fica ruim, acaba tendo prejuízo pro clube. Temos que rever isso aí e trazer outras pessoas pra dentro do clube também. Pessoas importantes, que sempre tiveram aquela chama acesa, pessoas mais velhas. É necessária a renovação, mas tem que ser junto com o pessoal mais velho pra dar aquele equilíbrio dentro dessa oxigenação que temos que fazer”, resumiu Ricardinho. 

Sob a ótica do presidente da fase mais vitoriosa do Rubro-Negro nos últimos tempos, “trégua” e “harmonia” também são fundamentais para o momento de turbulência. Segundo Fonseca, o primeiro passo é acalmar o clima nos bastidores. “Eu quero o bem do Brasil, todos querem. Mas temos que ter um pouquinho mais de experiência. Nesse momento não estamos tendo aquela voz ativa, que acabamos perdendo”, completou. 

No gramado do estádio Cristo Rei, o ex-mandatário xavante lembrou de nomes históricos do quadro diretivo do Brasil. “Quando eu peguei em 2012, trabalhei com Hélder Lopes, depois trabalhei com André Araújo. Eu tinha um respaldo. Claudio Andrea, o Seu Peto, o próprio André Araújo, o Adriano De Leon, o doutor Érico Ribeiro. Tinha muitas pessoas importantes que davam respaldo pra gente tocar. O próprio Rogério Moreira era um cara que a gente sempre perguntava”.

Salários e futuro

Ricardo Fonseca admitiu que, da última folha salarial vencida, apenas 30% do valor está pago. “Já fomos no vestiário, já conversamos. É olho no olho do atleta, falando sempre a verdade pra eles, sempre a sinceridade. Falamos pra eles que estamos correndo atrás, falta 70%. Estamos correndo atrás pra saldar o mais rápido possível os atletas”, disse. 

Para o dirigente, o respaldo é necessário para iniciar uma reconstrução administrativa. Ele diz ser importante projetar o futuro do clube em período de “cinco, dez anos”. Cita o centro de treinamento como uma pauta, por exemplo, além da infraestrutura patrimonial. Em curto prazo, os próximos passos serão definidos internamente. 

“Tivemos o ok do Conselho [Deliberativo] sobre a permanência do triunvirato para a sequência da competição. Mais tarde terão outras reuniões dentro do Conselho. Sempre digo que estou para colaborar com o Brasil. Se entenderem que tem outras pessoas que querem pegar e terão o respaldo dos mais velhos pra tocar o clube, não tem problema nenhum”, afirmou o ex-presidente.

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