Saída
Triunvirato deve renunciar nesta quarta-feira
Tendência é que Ricardo Fonseca, Júlio Sanabria e José Argoud confirmem saída da direção xavante.
Foto: Jô Folha - DP - Triunvirato estava no comando do Brasil desde o fim de junho quando Evânio Tavares foi destituído do cargo
Sem conseguir apoio de nomes experientes da política xavante para auxiliar na condução do clube, o triunvirato liderado por Ricardo Fonseca deve renunciar nesta quarta-feira (13). A carta foi entregue nesta terça mesmo, mas faltava assinar alguns documentos para a decisão ser oficializada. A informação foi passada pelo próprio vice de futebol ao repórter Marcelo Prestes, da Rádio Universidade.
Ao Diário Popular, Ricardo Fonseca já vinha manifestando a vontade de sair caso não conseguisse um suporte maior para comandar o Brasil. “Tem [chance]. Total. De não continuar. Não tem como, não tem apoio. Não tendo apoio, não tem como qualquer presidente tocar”, disse o dirigente no dia 5 de setembro em conversa com a reportagem.
Com Ricardinho, deixariam o clube Júlio Sanabria (vice administrativo) e José Argoud (vice financeiro). A partir da renúncia o estatuto do Brasil indica, no parágrafo D do artigo 40, que cabe ao Conselho Deliberativo (CD) a administração do clube pelos 30 dias seguintes. Depois, então, poderiam acontecer eleições presidenciais.
O CD Xavante passou por processo eleitoral recentemente. Como apenas uma chapa se inscreveu, o grupo liderado por Pablo Chagas foi aclamado no domingo. O Diário Popular conversou com Pablo sobre os objetivos e os próximos passos do Conselho Deliberativo a partir deste momento, que marca um novo mandato de dois anos.
O triunvirato estava no comando do Brasil desde o fim de junho, quando Evânio Tavares foi destituído do cargo.
Departamento de futebol
Com a provável mudança da Direção Executiva, a tendência é que o gerente de futebol, Luis Fernando Hannecker, não permaneça para a próxima temporada. Em agosto, Argoud chegou a confirmar que Hannecker seguiria, mas somente se o trio continuasse no comando do clube. O gerente não se manifesta publicamente desde a eliminação na Série D para o Patrocinense, no dia 6 de agosto.
Com trocas na Executiva, o Conselho Deliberativo correrá contra o tempo para realizar novas eleições. O próximo presidente receberá um clube com pouca credibilidade no mercado, com dívidas e precisando iniciar a montagem do elenco para a próxima temporada praticamente do zero, começando pela contratação de uma nova comissão técnica.
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