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Zimmermann: “Esse mesmo grupo já teve oportunidade de ser desafiado”

Antes da viagem para encarar o São Joseense, treinador do Brasil projeta jogo decisivo de sábado e comenta outros tópicos da situação do clube

Foto: Jô Folha - DP - Rubro-Negro tem mais duas partidas decisivas pela primeira fase da Série D

Rogério Zimmermann mantém os pés no chão para as duas últimas rodadas da primeira fase da Série D. Nesta quarta-feira (12), na última entrevista concedida antes do jogo de sábado, contra o São Joseense, o treinador do Brasil lembrou das partidas decisivas que o Xavante já fez na temporada. Projetou a partida no Paraná e falou, também, do trabalho de formação do elenco e de recuperação de jogadores. 

“O tempo vai criando algumas situações que o jogador vai se acostumando. Não só os jogos de Copa do Brasil, alguns do Gauchão também. Em determinado momento do Gauchão, estávamos lutando pela permanência, ou pra garantir a Série D [do ano seguinte]. […] Esse mesmo grupo já teve oportunidade de ser desafiado, e teve sucesso”, disse RZ ao ser perguntado pela reportagem do DP a respeito das experiências de mata-mata contra Cordino, Ponte Preta e Atlético Mineiro. 

Mesmo com o Rubro-Negro em terceiro lugar da chave A8, o técnico prefere adotar um discurso cauteloso. Como mostra a tabela, cinco equipes lutam por três vagas no G-4. “Se nós perdermos uma partida das duas, estamos fora, a não ser que aconteçam resultados que não são prováveis. Então hoje, pra não depender de nada, tem que ganhar as duas partidas. E pra não classificar, basta perder duas. […] Menos mal que estamos dependendo só da gente”, afirmou.

Desfalques

Zimmermann garantiu que não terá o elenco todo à disposição para sábado. Os laterais titulares, Tony e Mário Henrique, retornam ao time, mas Marcelo Pitol e Branquinho estão suspensos. O treinador tratou Guilherme Beléa e Rafael Costa como dúvidas - ambos não atuaram na vitória sobre o Novo Hamburgo. Porém, RZ elogiou as peças de reposição que têm entrado. 

“Grupo pequeno é assim, mas a gente já sabe disso. Você perdeu o Mário [Henrique], mas aí entra o Lailson. Isso também dá confiança, saber que temos um grupo. Claro que eu gostaria de ter todo mundo, mas mais uma vez não vai ser a realidade. O Pitol é um goleiro pra esse tipo de jogo, mas felizmente tem o Marcelo [Dal Soler], o Davi”, falou. 

Rogério lembrou da baixa capacidade de investimento, fazendo do Brasil o único clube da chave A8 sem reforços recentes. O comandante citou nomes como Wellington e Lailson para mencionar a importância de vasculhar o mercado em busca de atletas pouco conhecidos, mas de potencial. Para ele, também é necessário saber identificar o momento de cada um, entendendo a hora de dar mais ou menos minutos em campo.

Adversário

O São Joseense chega em momento instável para o confronto. Ainda está no G-4, mas atrás do Xavante. O clube da Região Metropolitana de Curitiba perdeu o centroavante Danilo Mariotto para o Botafogo (PB), da Série C. Esse jogador marcou os dois gols dos paranaenses no empate por 2 a 2 com o Brasil, no Bento Freitas vazio, em 14 de maio. 

O time que agora é dirigido pelo técnico Luciano Gusso tem no seu gramado sintético uma das fortalezas. Zimmermann foi questionado a respeito do terreno de jogo e lembrou do estádio Francisco Noveletto, do São José, no bairro Passo D’Areia, em Porto Alegre. 

“Cada caso é um caso. Obviamente nossos jogadores estão mais acostumados a jogar no Passo D’Areia. As informações é que é um gramado realmente parecido com o do Passo D’Areia. Não é um gramado com o qual a gente está acostumado a trabalhar. Mas eu sempre acho que o mais difícil é o adversário”, disse RZ.

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