Em assembleias

Alunos da UFPel pedem mais estrutura

Discentes dos cursos que formam o Centro de Integração do Mercosul irão se reunir com a reitoria na próxima semana

Jô Folha -

Alunos das graduações em Relações Internacionais, Gestão Ambiental e Hotelaria da UFPel estão mobilizados por mais estrutura para seus cursos. Eles fazem parte do Centro de Integração do Mercosul (CRInter), alocado no Lyceu Riograndense. Melhorias em salas de aula, realocação da biblioteca e mais professores são algumas das reivindicações.

Diversas assembleias realizadas nos primeiros dias do semestre auxiliaram na tarefa de ouvir os estudantes e entender o que eles esperam do curso. De acordo com Vitória Medeiros, presidente do Centro Acadêmico das Relações Internacionais, fala que o estopim para as mobilizações foi a retirada da biblioteca do prédio. Ela deu espaço ao acervo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, antes localizado na esquina das ruas General Neto com General Osório. A partir da mudança, os livros ficaram sem local específico.

Outro ponto levantado pelos alunos é em relação às salas de aula. Três delas estão sem condições de uso porque o teto oferece riscos. Outras estão em péssimo estado de conservação. O reitor da Universidade, Pedro Hallal, explica que é necessário uma máquina específica para consertar a cobertura. O problema deve se resolver em breve, visto que é prioridade para a reitoria. Enquanto isso, os alunos têm aulas em prédios diversos. "É ruim porque as turmas acabam ficando separadas", considera Vitória.

A falta de professores também é motivo de reclamação. "Em comparação a outros cursos, é nítido o nosso desfavorecimento", argumenta Vitória em relação ao baixo número de docentes. Nas Relações Internacionais são apenas nove professores para atender às quatro turmas e os projetos de pesquisa e de extensão. Em cursos como a Agronomia, por exemplo, são mais de cem docentes.

Os alunos do curso de Gestão Ambiental afirmam que a maior necessidade é por mais integração. "O colegiado fica aqui no calçadão, nossas aulas são no [antigo colégio] Sallis Goulart [alugado pela UFPel] e a biblioteca está no campus da Odontologia", exemplifica o aluno Antônio Martins. Eles pedem que as estruturas fiquem juntas para evitar desgaste dos alunos com deslocamento.

As questões foram apresentadas ao vice-reitor, Luís Amaral, e ao Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Otávio Peres, em reunião na última segunda-feira (2). O principal ponto de conflito foi a biblioteca. A adminsitração afirma que o espaço era "inviável" porque tem, segundo o reitor, pouco uso e alto custo. Os alunos argumentam que a biblioteca é muito mais do que um local para a retirada de livros. "Era um lugar de convivência e tinham computadores com acesso à internet", lembra Antônio.

Quanto ao baixo número de professores, o reitor garante que o Conselho Coordenador do Ensino da Pesquisa e da Extensão (Cocepe) está estudando uma forma de contemplar o curso de Relações Internacionais no próximo edital de contratação de docentes. Uma assembleia entre reitoria, estudantes e professores está marcada para a próxima terça-feira, às 18h, no prédio do Mercosul (localizado na esquina das ruas Andrade Neves e Lobo da Costa).

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