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Banco de Sangue Virtual busca atrair doadores
Iniciativa criada sem fins lucrativos já tem mais de 4,1 mil inscritos no Rio Grande do Sul
Informe-se. Interessados podem acessar o site e fazer o cadastro (Foto: Reprodução - DP)
O publicitário Ricardo Nunes, doador de sangue há 20 anos, nunca poderia imaginar que, há três anos, em uma entrevista de recrutamento em Porto Alegre para uma vaga de emprego, estaria dando início ao maior sonho da sua vida. Ele foi convidado a imaginar um “plus” à empresa contratante e, então, surgiu em uma “gota milagrosa” o embrião do que é hoje o Banco de Sangue Virtual (www.bancodesanguevirtual.com.br), uma causa filantrópica, sem fins lucrativos, que reúne doadores voluntários em um banco de cadastros on-line no Estado, salvando vidas de muita gente que precisa de sangue e realizando assim o sonho de Ricardo.
A iniciativa, idealizada pelo publicitário há pouco mais de um ano, vem diminuindo a espera e a angústia de milhares de pessoas. O Banco de Sangue Virtual já possui mais de 4,1 mil doadores cadastrados desde que começou a ganhar visibilidade e só tende a aumentar. Funciona assim: o cadastro na página é gratuito e rápido. Quando alguém precisa de sangue, são feitos filtros por cidade e por tipo sanguíneo no site www.bancodesanguevirtual.com.br para encontrar doadores que possam atender a demanda. Após identificar os doadores, o banco envia e-mail para os doadores, solicitando a doação. Os contatos são feitos através do site e de redes sociais.
Agora, o desafio é ampliar o projeto para todo o Brasil por meio de uma campanha de arrecadação através do site www.vaquinhavirtual.com.br. Batizada de Sangue na veia, a campanha começou no dia 7 deste mês e pretende arrecadar R$ 90 mil até março de 2019. A contribuição, de no mínimo R$ 25,00, pode ser feita via site. O valor obtido, conforme Ricardo, será destinado para reformular o site, automatizando o processo, aumentando o número de voluntários e possibilitando que o Banco de Sangue Virtual se torne disponível no Brasil inteiro. No mesmo dia 7, o projeto ainda fechou parceria com a empresa WhatsDay, de Santa Catarina, que criará uma plataforma específica para facilitar a ativação dos doadores e, com isso, facilitar uma maior interação.
“Eu acredito muito na corrente do bem. Acho que as pessoas têm que cada vez mais se sensibilizar e passar a ajudar ainda mais as outras pessoas. Essa ideia que tive vem proporcionando isso, com retornos emocionantes de gente que não me conhece”, conta Ricardo, que recebe diariamente pedidos do Brasil inteiro para que o projeto se torne nacional. Ele não recebe um único centavo pelo trabalho - é um voluntário como os demais, faz a manutenção do site e dedica-se, no mínimo, quatro horas por dia ao projeto.
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