Administração

Beneficência Portuguesa realiza simpósio de tecnologia

Evento ocorreu dentro da programação da Fenadoce e destacou pontos como economia e automação na gestão de recursos

Foto: Jô Folha - DP - Jorge Branco abordou vantagens econômicas

Em tempos de crises e recursos escassos, a tecnologia como um aliado para diminuir perdas financeiras e melhorar a vida do paciente. Esse foi o ponto de partida da terceira edição do Simpósio de Tecnologia Hospitalar (Simtehosp), promovido pela Beneficência Portuguesa de Pelotas, na tarde de quinta-feira (16). Com cinco palestras e quatro pitches de cases de sucesso, o evento ocorreu no Centro de Eventos da Fenadoce, dentro da programação de feira, em anexo à Arena SebraeX.

A gerente administrativa Diovana Matos destaca que a inovação precisa ser um carro forte na área da saúde. “Tu não consegue mais gerir um hospital sem ter tecnologia para a qualidade e segurança do paciente”, analisa. Ela aponta que esse processo se intensificou nos últimos anos, como na inauguração de um novo bloco cirúrgico, para se tornar digital, com o objetivo de abandonar totalmente o uso do papel, além de dar segurança às partes envolvidas durante a hospitalização de uma pessoa.

Financeiramente, ela diz que o aparato tecnológico e o uso de dados ajudam a diminuir custos, gerando possibilidade de negociações e investimentos. “Esse conhecimento permite investir nos locais onde tem que ser investido, porque tu consegue entender que resultado cada atividade traz.” O evento vem na esteira do pós-pandemia para cooperação entre diversos entes da saúde e administração, públicos e privados, assim como instituições de ensino e visitantes de outras cidades do Estados. “Tu consegue ter uma integração que proporciona um crescimento maior, e tu tens essa colaboração que se busca na saúde, que é tão importante.”

As palestras
Com tecnologia na área de anestesiologia apresentada em edição anterior do Simtehosp, a Anestech voltou ao evento com o Diogenes Silva falando sobre “anestesia de valor”. Ele diz que, dentro da saúde hospitalar, o centro cirúrgico é o setor mais complexo e uma das principais esteiras produtivas. Como sempre há um anestesista no local, Silva destaca a importância do uso de dados no ponto de vista macro e microeconômico. “Os dados servem para fazer a gestão do centro cirúrgico, não é mais uma especialidade que faz o paciente dormir, mas sim promove o conforto e segurança, e faz isso coletando dados.” Ele diz que essas informações ajudam a entregar um serviço mais adequado ao paciente.

Já Jorge Branco, CEO da JME Informática, especializada em tecnologia hospitalar, ressalta que, para a gestão de um hospital, a noção tecnológica serve tanto para gestão financeira quanto na chamada “jornada do paciente”. “Hoje é inadmissível não ter todo o processo [tecnológico] para dar a melhor experiência, desde o diagnóstico e apoio”, aponta. Ele diz que a inteligência artificial, aplicada na área da saúde, potencializa os recursos. “O hospital que não tiver isso hoje está fadado a ficar pedindo recursos para o governo para conseguir se manter”, define.

As demais palestras envolveram robôs de telepresença, segurança do paciente, telemedicina e plataformas digitais de governos no caso da Procergs. Já os pitches foram sobre tratamento e biorremediação de resíduos hospitalares, resistência antimicrobiana e saúde única, a construção do valor intangível e engenharia clínica e gestão estratégica em tecnologias de saúde.

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