Carlos Ritter já está em novo endereço

Museu de Ciências Naturais da UFPel está na praça Coronel Pedro Osório

Jô Folha -

O do Doce, o Leopoldo Gottuzo e, agora, o Carlos Ritter. Ficarão a poucos passos um do outro os três museus da Universidade Federal de Pelotas. Após longo tempo pleiteando, o último, focado nas ciências naturais, tem novo endereço. Está funcionando dentro do tombado Centro Histórico, na esquina entre as ruas Lobo da Costa e Félix da Cunha.

O museu tem 49 anos de história e surgiu através das coleções particulares do patrono. O prédio anterior, na Santa Tecla, havia sido ocupado em 2010, após problemas estruturais da sede antes dessa, localizada na Marechal Deodoro. Apesar de mais espaçoso, o então novo prédio não era considerado adequado para a instalação de um museu - não havia climatização nem local para expor o acervo, que ficava todo em uma grande peça. "Não tínhamos como programar diferentes exposições, pois tudo já estava disponível ao mesmo tempo. As pessoas visitavam uma vez e não tinham por que voltar", comenta a assistente administrativa do Carlos Ritter, Carolina Silveira.

Desde o ano passado, se iniciou o processo para mudança de endereço, através da abertura de uma licitação para o aluguel de um prédio. A saída encontrada, salienta o diretor do museu, João Iganci, ainda não é a ideal, mas na ausência da possibilidade de ocupação de um prédio próprio, o selecionado supre as necessidades e dificuldades, como a falta de salas e a distância do público. "Aqui estamos em uma zona nobre e tombada exatamente por conta do patrimônio histórico. Não é só uma mudança física, mas de conceito, com modernização, dinamização e integração com as demais casas culturais da cidade", explica.

O novo lar do Carlos Ritter contará com reserva técnica, laboratório, sala de aula e cinco espaços de exposição, sendo três com mostras fixas - aves, coleção de borboletas de Ceslau Maria Biezanko e um painel contando a história do museu - e mais duas temporárias. Tudo em um trabalho que se pretende interdisciplinar, envolvendo alunos de cursos como Museologia, Conservação e Restauro e até Design.

O processo de mudança, iniciado em dezembro, também foi marcado pela integração entre diversos nichos da UFPel. Embalagem dos itens, catalogação do acervo, higienização de documentos, tudo só foi possível graças ao trabalho de professores e alunos de diferentes áreas, conta Carolina. A inauguração ainda não tem uma data marcada, mas deve ocorrer entre abril e maio. Por enquanto, tem funcionado no local apenas a parte administrativa do museu.

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