Relembre

Ciclone que atingiu Pelotas completa seis meses

Meio ano depois, o DP relembra os impactos que o fenômeno causou no Município

Foto: Jô Folha - Arquivo - DP - Diversos serviços foram afetados durante aquela semana devido à queda de árvores

Por Victoria Meggiato

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O dia 13 de julho de 2023 ficou marcado para a população pelotense com a passagem de um ciclone extratropical. Seis meses após o fenômeno, o Diário Popular traz os impactos que ele causou no Município, o atual cenário das ruas da cidade e o que é feito para evitar novas quedas de árvores, além do trabalho que está sendo realizado pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) diariamente.

O fenômeno deixou diversos problemas e estragos na Zona Sul. Ele ganhou uma força maior na madrugada daquela quinta-feira, causando prejuízos por onde passou. Segundo a CEEE Equatorial, os ventos naquele dia passaram dos cem quilômetros por hora e deixaram 117 mil clientes sem luz.

Relembre
Os impactos foram muitos na região. Em Rio Grande, um homem de 67 anos morreu após ter a sua casa atingida por uma árvore. Em Pelotas, na madrugada do dia 13, uma árvore da avenida Bento Gonçalves esquina Andrade Neves deixou a principal via bloqueada. Já na avenida Adolfo Fetter, outra árvore caiu, arrebentando os fios de energia elétrica. Essas só foram duas das diversas árvores que caíram no Município.

De acordo com a SQA, logo de imediato, Pelotas enfrentou transtornos em razão das árvores que tombaram, como obstrução de vias, problemas na rede elétrica e nas redes de internet e telefonia. Além disso, diversas ruas ficaram alagadas e dificultaram o trânsito de moradores.

Em agosto, o DP noticiou o levantamento total dos efeitos causados pelo ciclone, concluído pela secretaria. Ao todo, foram 705 árvores afetadas. Destas, 511 foram suprimidas e 194 podadas. O bairro mais atingido foi o Laranjal, que apresentou mais de 27% dos registros de queda e 30% de necessidade de poda.

Reflexos e trabalhos
Hoje, Pelotas ainda convive com alguns problemas ocasionados pelo ciclone do ano passado. De acordo com o Diretor de Ações Ambientais da SQA, Eduardo Tejada, um trabalho diário é realizado para que a resolução dos problemas seja feita. "As equipes da SQA percorrem as ruas, parques e praças e, quando identificada alguma árvore com debilitações, são tomadas as medidas necessárias, podendo ser a poda ou a supressão", explica.

Pela presença de árvores muito antigas nas ruas da cidade e que podem apresentar riscos, atualmente, as equipes da secretaria realizam um trabalho em conjunto, sempre visando o melhor para a comunidade. "Um trabalho de vistoria e monitoramento, o qual consiste na identificação de cada caso e na realização do trabalho de podas preventivas e supressões, a fim de evitar assim possíveis acidentes", destaca Tejada.


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