Estilo Pet

Como cortar as unhas dos pets na quarentena

Veterinária ensina como manter as unhas dos animais em um comprimento seguro durante o período de isolamento social

Divulgação -

Em isolamento social e com muitos petshops trabalhando com o horário reduzido para evitar aglomerações, o corte de unha de cães e gatos passou a ser, também, uma preocupação. As recomendações devem se adequar à rotina desses animais, explica a veterinária Adriana Souza dos Santos. “Cães que vivem em quintais com piso de cimento, por exemplo, ou com qualquer piso áspero que promove o desgaste da unha, precisam cortar a unha do “quinto” dígito (equivalente ao dedão dos humanos), pois este é o único que não encosta no chão”, explica.

Esse cuidado é importante para prevenir que a unha fique curvada e longa demais, a ponto de ferir as “almofadinhas” das patas, que são bastante sensíveis. Já os cães que ficam em ambientes em que o piso é “frio”, como cerâmica, madeira ou azulejo, por sua vez, precisam aparar todas as unhas com regularidade, pois o desgaste natural não acontece, aponta Adriana.

Para os gatos que vivem dentro de casa, o corte também deve fazer parte da rotina, pois eles não necessitam das garras para se proteger ou caçar, como os animais que vivem na rua. “A necessidade do corte de unhas se dá pois os felinos costumam arranhar os móveis da casa e isso pode se tornar perigoso se o animal ficar com a unha presa no móvel”, alerta a veterinária. Nesses casos, também é recomendado oferecer arranhadores para evitar esses acidentes domésticos.

Mas atenção: para os gatos que costumam sair de casa a orientação não é a mesma. “Não indicamos que os gatos tenham acesso às ruas, mas sabendo que isso ainda acontece, nesse caso o ideal é não cortar as unhas, já que os felinos usam as garras para defesa e proteção, escaladas e também para caça”, orienta a especialista.

Confira dicas da profissional para realizar o corte com segurança

Use cortadores específicos para o seu pet, seja ele cão ou gato. A indicação é comprar de acordo com o tamanho do animal e nunca utilizar tesouras regulares, pois isso pode lesionar o animal, causando dor e ainda deixá-lo estressado.

Faça uma boa contenção para que o animal não fique se mexendo durante o procedimento, o que pode causar acidentes.

Cuidado para não atingir a área vascularizada, aqueles famosos “vasinhos” rosados que muitas vezes são facilmente visíveis nas unhas dos pets. Lembrando que há unhas com pigmentação escura e, se esse for o caso, os cuidados devem ser redobrados, talvez até solicitando a orientação de um profissional.

Tenha por perto o pó hemostático que ajuda na cicatrização e estancamento, caso haja sangramento da derme.

Não realize o corte em casa se tiver animais com alguma patologia pré existente, como doenças cardíacas, por exemplo, pois o estresse que é exercido no momento pode comprometer o bem estar do animal.

Deixe-o cheirar e tocar nos utensílios para que ele entenda que o procedimento não lhe causará nenhum mal. Tenha muita paciência e, se necessário, envolva o pet em uma colcha ou lençol que ajude na contenção.

Para cães de grande porte, se necessário, peça para alguém ajudar a segurar e se for preciso utilize uma focinheira para evitar possíveis mordidas. E atenção: os cães possuem as unhas visíveis, e não escondidas igual a dos felinos, portanto, em cães, o corte deve ser realizado na diagonal da unha (45º).

Nos felinos, é preciso expor cada garrinha, apertando cada dígito na base da unha, para cortar as pontas no sentido diagonal também. Assim como nos cães, devemos tomar cuidado com o limite de corte (45º e respeitar o limite da derme).

Lembre-se que gatos devem cortar as unhas a cada 15 dias ou no mínimo uma vez por mês e o tutor deve prestar sempre atenção à necessidade do corte (sabemos que há necessidade do corte, quando o animal começa a ter desconforto no andar, na maioria dos casos consegue-se ouvir as garras/unhas batendo contra o chão).

Se estiver com receio, principalmente em animais com unhas escuras, recomenda-se cortar apenas as extremidades.

Tente não demorar muito na tarefa para não estressar o animal, principalmente os felinos, que não gostam muito de ficar imobilizados por longos períodos.

Ao término do corte, dê um petisco ou brinque com o animal para agradar e dar o reforço positivo por ter se comportado bem.

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