Portas abertas

Consumidores voltam a circular pelo Pop Center, em Pelotas

Apenas as duas lojas atingidas por incêndio permanecem isoladas

Paulo Rossi -

Os consumidores já podem se dirigir ao Pop Center, em Pelotas. As atividades estão normalizadas. Permanecem isoladas apenas as duas bancas atingidas em incêndio no domingo, 27 de janeiro. Após mobilização dos lojistas e reuniões com representantes da prefeitura, da concessionária que faz a gestão do local, do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público (MP), os comerciantes puderam retornar ao trabalho. O Termo de Ajustamento de Conduta, que estava previsto, não chegou a ser assinado.

Agora, entre as principais medidas para o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) ser renovado e o alvará concedido, estão alterações na localização de porta corta-fogo e a instalação de alarmes indicadores de sinistros. Investimentos imediatos como a ampliação no número de extintores e na sinalização de emergência garantiram que a interdição parcial pudesse ser reduzida às duas lojas - explica o comandante interino do Corpo de Bombeiros, capitão Daniel Pierobom.

O secretário de Gestão da Cidade e Mobilidade, Jacques Reydams, destaca entretanto que a cada nova vistoria para renovação do PPCI, nos últimos anos, novas demandas teriam surgido. Por isso, o local não estaria totalmente adequado às exigências da Corporação. "Esta mudança na porta corta-fogo, por exemplo, nunca tinha aparecido em nenhuma vistoria. A legislação está muito nervosa", reitera Reydams.

A posição do Pop Center
O representante do Consórcio Cádiz-Verdi - responsável pela construção e gestão do Pop Center -, Laerte Sopper, preferiu não mencionar adequações que precisarão ser adotadas daqui para frente. Sopper restringiu-se a afirmar que o prazo de dez dias estabelecido para apresentação da versão atual do PPCI será respeitado. É possível, inclusive, que a papelada chegue às mãos do Corpo de Bombeiros ainda nesta semana.

Relembre
Um incêndio ocorrido em 27 de janeiro atingiu duas bancas do Pop Center. Com o episódio, os Bombeiros determinaram interdição em metade da estrutura. Para pressionar por solução e se solidarizar aos colegas que não poderiam colocar as bancas para funcionar, os 502 locatários decidiram interromper os serviços e todas as lojas permaneceram fechadas. Só no último sábado, após consenso entre as partes, as portas voltaram a abrir ao público.

 

 

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