Reconstrução
CTG Negrinho do Pastoreio precisa de apoio
Entidade ainda sofre os prejuízos deixados com o temporal de 29 de setembro, que destelhou parte dos dois ambientes
Carlos Queiroz -
Os rastros do temporal de 29 de setembro, em Pelotas, ainda são visíveis. Parte do telhado do CTG Negrinho do Pastoreio, no bairro Areal, foi arrancada com os ventos. E o pior: não há previsão de ser concluída a recuperação do local, com 51 anos de história. A entidade desencadeou a campanha SOS Negrinho e conta com o apoio da comunidade. Afinal, não bastam voluntários para se juntar ao mutirão. É necessário ter dinheiro em caixa para compra de material.
A prioridade ficou bem definida: colocar o galpão em condições de uso. Além dos ensaios das invernadas e das oficinas de chula, violão e declamação, o salão social garante a realização dos eventos mensais que se convertem em recursos para o pagamento de despesas fixas, como água e luz. “Se tivéssemos alguma ajuda, tudo ficaria mais fácil”, resume o patrão do CTG, Sandro Daniel Ribeiro dos Santos, ao interromper mais uma tarde de dedicação à reforma para conversar com o Diário Popular.
Desde as rajadas de 110 km/h daquele final de tarde de sábado, o motorista - por profissão - tem reservado tempo às obras e exercitado a criatividade para encontrar soluções com custo baixo. Com os dois ambientes atingidos - o galpão e a sede campeira -, o grupo decidiu voltar as atenções à recuperação da área destinada aos bailes. O local tradicionalmente usado para o fogo de chão, que já estava parcialmente destelhado, agora está totalmente sem teto.
É um cenário que, inevitavelmente, faz a memória viajar ao começo dos anos 1980, quando o pequeno salão deu lugar à versão ampliada, com esforço coletivo para tirar do papel alicerces e paredes - conta o integrante do Conselho dos Vaqueanos, Dirceu Ribeiro. “Tô aqui há mais de 35 anos. Até hoje fico sempre procurando alguma coisa pra mexer e ajudar”, reforça.
Outras melhorias
Já estavam nos planos, investimentos no piso, troca de parte do madeiramento do telhado e melhorias nos banheiros. Os projetos não ficaram para trás - explicam. Apenas se somaram às demandas mais urgentes. E você pode contribuir. O CTG possui apenas 40 famílias de sócios em dia com a entidade.
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