Espera
Demitidos da Cosulati aguardam rescisões
A possibilidade de até 20 trabalhadores serem recontratados nos próximos meses faz com que muitos avaliem o ingresso na Justiça
Paulo Rossi -
Os mais de 40 funcionários da Cosulati, demitidos em junho, ainda não têm perspectiva de receber as rescisões. A orientação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Cooperativas da Alimentação é de que ingressem com ações na Justiça, não só para tentar garantir o pagamento, como para agilizar o acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego. A possibilidade de que entre 15 e 20 pessoas sejam recontratadas até o mês de outubro faz com que muitos trabalhadores aguardem para a tomada de decisão.
Ao conversar com o Diário Popular, o novo liquidante da Cosulati, Almir Fernando Mendonça, adiantou que com o aumento de produção - previsto para os próximos meses, devido à parição de animais -, a expectativa é de que a Unidade de Lacticínios, no Capão do Leão, atinja a marca de 400 mil litros de leite por dia; contabilizada a prestação de serviços para outras indústrias.
“Queremos aumentar o mix de novo. Estamos com a perspectiva de volta do queijo”, afirmou. E aproveitou para destacar que, ao longo do mês de setembro, o chalé da Cooperativa - na praça 20 de Setembro - deve reabrir para venda de produtos a pequenos comerciantes. São ações que demonstrariam o esforço do grupo que assumiu o comando da Cosulati no final do mês de abril, sob o desafio de gerenciar uma dívida acumulada em R$ 246 milhões.
No aguardo de verba
O setor jurídico ainda busca a liberação de recursos de PIS e Cofins, retidos por determinação judicial, para viabilizar o pagamento dos trabalhadores. E, embora não revelado o montante, seria o suficiente para honrar com as rescisões. Bastaria poder acessar a verba.
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