Tradição

Desfile Farroupilha leva milhares à avenida Bento Gonçalves em Pelotas

Mais de 300 cavalarianos lembraram Antoninha Berchon Sampaio e o folclorista Paixão Cortes

Gabriel Huth -

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A manhã nublada levou mais de três mil pessoas à avenida Bento Gonçalves para o Desfile Farroupilha que este ano teve como tema o tropeirismo. Antes das 10h, o público buscava o melhor espaço ao longo de cinco quadras, em busca de uma vista privilegiada dos cavalarianos e grupos de invernadas dos 14 Centro de Tradições Gaúchas (CTGs). O chimarrão, a boina e a cadeira fizeram companhia para quem esperava há um ano pelo evento pelo evento, como o pequeno Lorenzo Fonseca Cardoso, de apenas um ano e dois meses. Devidamente pilchado, e bem quietinho no colo da mãe, Sílvia Fonseca, 39, ele esperava ver o pai, o tio e os primos do CTG Antônio Caringi.

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Lorenzo de um ano e dois meses foi ver o pai,
o tio e os primos desfilarem

E não demorou muito, pouco depois das 10h, a banda da Brigada Militar e do Exército anunciaram o início dos festejos. Os primeiros a surgirem na avenida foram os grupamentos do 4ºBPM, Escola Tiradentes, Bombeiros, Guarda Municipal e escoteiros.

Logo depois, um grupo de cavalarianos representando o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e 26ª Região Tradicionalista saudaram o patrono do desfile, o vice-prefeito Idemar Barz, a coordenadora da 26ªRT, Hilda Maria Heinen, e Maria Rita Sampaio, filha de Antoninha Berchon Sampaio, homenageada pelo centenário, além de autoridades que estavam no palanque.

Os cavalarianos da mais antiga entidade tradicionalista da cidade, a União Gaúcha João Simões Lopes, prestaram uma homenagem a Paixão Cortes usando lenços pretos. Os CTGs da cidade e de municípios vizinhos, como Turuçu e Capão do Leão levaram para avenida, além da tradição do tropeiro sobre o cavalo, as culturas como o churrasco, o fandango e até mesmo a pelota, encenada sobre um caminhão. Prendinhas e peões das invernadas de cada entidade desfilaram na maioria cantando o hino Riograndense.

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Coordenadora da 26ª RT, Hilda Maria Heinen encerrou
as festividaes no Altar da Pátria com a extinção da Chama Crioula

E foi com o hino que o cerimonial no Altar da Pátria foi encerrado por volta das 11h, com a extinção da Chama Crioula pela coordenadora Hilda Heinen. O patrono Idemar Barz lembrou no entanto, que as festividades seguem até a meia-noite no Largo do Edmar Fetter com a apresentações de invernadas e o anuncio da entidade vencedora da Gincana da Paz.

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