Reconhecimento

Diário Popular conquista prêmio da Justiça Eleitoral

Eleição 2016 sob suspeita de fraude, de Michele Ferreira e de Roberto Giovanaz ficou em segundo lugar; outras 81 matérias concorreram ao prêmio

Jerônimo Gonzalez -

A reportagem Eleição 2016 sob suspeita de fraude, produzida pelos repórteres Michele Ferreira e Roberto Giovanaz, ficou em segundo lugar na primeira edição do Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral do RS. A reportagem foi publicada em 27 de abril de 2017 pelo Diário Popular. Ao todo, foram 82 trabalhos inscritos do Estado inteiro.

A premiação foi concedida no final da tarde desta quinta-feira (17), em um coquetel na sede do Tribunal Regional Eleitoral, em Porto Alegre. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) foi apoiadora executiva desta primeira edição.

De Porto Alegre, Michele Ferreira destacou que o reconhecimento serve como um incentivo para seguir denunciando e utilizando o jornalismo como ferramenta de denúncia. Além disso, o destaque dado ao jornalismo do interior, segundo ela, mostra que é possível ir adiante.

Já Roberto Giovanaz apontou a importância do trabalho, pois reforça o papel social do jornalismo que, embora muitas vezes não agrade alguns, é de interesse total da população. O aspecto social e a importância da mulher na política, necessitando de cada vez mais valorização, foram citados pelo repórter como fatores a serem destacados no trabalho.

Relembre
O trabalho de cerca de duas semanas investigou as denúncias feitas pelo PCdoB. O partido argumentava que quatro coligações da última eleição municipal teriam registrado candidaturas fictícias de mulheres para preencher o percentual mínimo de 30% no pleito.

Os repórteres foram atrás dessas mulheres e, ao fazer contato com elas, por telefone, redes sociais e pessoalmente, chegaram a ter a fraude confirmada por uma delas. A identidade visual feita pela designer Rafaela Azevedo trouxe prints com postagens de mulheres com candidaturas registradas fazendo campanha a outros candidatos.

O caso teve desdobramentos no início deste mês, quando o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS) emitiu um parecer recomendando que cinco vereadores de coligações denunciadas fossem cassados - Waldomiro Lima (PRB), Roger Ney (PP), Anderson Garcia (PTB), Reinaldo Elias (PTB) e Fabrício Tavares (PSD).

 

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