Decisão

Dragagem do Porto do Rio Grande finalmente poderá começar

Após quase um ano de indefinições, Ibama libera retirada parcial de sedimentos, possibilitando a passagem de navios

Infocenter -

A longa novela envolvendo a dragagem do Superporto do Rio Grande finalmente chegou a um fim. Através de um ofício, o Ibama liberou a escalonagem da retirada de sedimentos e enfim os serviços poderão começar. Resta, agora, a Secretaria Nacional de Portos, parte contratante, dar a ordem para o contrato já assinado ser executado.

Serão 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos retirados do canal por onde entram os navios. O plano inicial previa 18,7 milhões de metros cúbicos sendo retirados, mas acabou rejeitado pelo Ibama em setembro do ano passado. Após isso, entre debates e discussões, o plano escalonado, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), foi apresentado em 27 de março.

Para o diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, todas as pendências estão resolvidas. Embora fiquem faltando 15,2 milhões de metros cúbicos a serem retirados, a permissão dada já atende as cotas necessárias para facilitar a entrada e saída de navios em um primeiro momento. O restante poderá ser concluído a partir de nova solicitação ao Ibama, que irá monitorar toda a questão ambiental na costa e os descartes desta etapa de dragagem a ser feita.

A falta da retirada de sedimentos causou transtornos ao longo do último ano. Em agosto, por exemplo, o Superporto chegou a ficar 15 dias sem operar pela baixa maré. Alguns terminais demonstravam apreensão com o escoamento da safra de soja, mas segundo Branco, agora haverá maior tranquilidade, sem possibilidades de o baixo calado (espaço para entrada de navios) atrapalhar.

A partir do momento em que a Secretaria Nacional dos Portos assinar a permissão, os trabalhos de retirada dos sedimentos devem levar em torno de três meses, segundo Branco. Como já há um contrato licitado desde 2015 (a questão da renovação da licença para dragagem é discutida desde 2013), em um consórcio da empresa belga Jan de Nul em parceria com a brasileira Dragabras, falta só este sinal para os trabalhos começarem. A verba destinada no ano passado, para a dragagem total, a partir do Plano Nacional de Dragagem, era de R$ 368 milhões. "Eles têm que ter agilidade agora", destacou Branco.

 

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