No aguardo

Eclusa do São Gonçalo continua interditada

Há sete meses sem abrir suas comportas, reforma da eclusa já passou por duas empresas - nenhuma finalizou o trabalho; atual responsável aguarda liberação da Marinha

Jô Folha -

A barragem eclusa do São Gonçalo, em Pelotas, construção que permite as passagens de embarcações da Lagoa dos Patos para a Lagoa Mirim, permanece interditada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A decisão de interromper as eclusagens foi tomada há sete meses, em julho de 2017, devido à corrosão dos materiais que a sustentam - já que o local está sem reformas desde que foi erguido, em 1977. A empresa habilitada para trabalhar na obra de reparo atualmente aguarda a aprovação da Marinha.

Caso aberta, há possibilidade de deslocamento das comportas, criando um empecilho de custo superior ao de um simples reparo. O canal realizava quatro eclusagens diárias, permitindo a navegação até a Lagoa Mirim. Agora, apenas pequenas embarcações conseguem atravessar as comportas ao lado da eclusa. Em reportagem feita pelo Diário Popular em agosto de 2017, a expectativa era de que a reforma estivesse pronta em novembro do mesmo ano.

O primeiro processo licitatório foi feito em setembro, mas nenhuma empresa apresentou interesse, informa Gilberto Collares, assessor do reitor da UFPel. Já na segunda tentativa, cinco concorrentes disputaram a responsabilidade da obra. Uma empresa da Bahia foi vencedora e, em novembro, se instalou na cidade para dar início aos trabalhos. No entanto, ao analisar os problemas, voltou atrás em sua decisão. "Disseram que não tinham condições técnicas de desenvolver a obra. Em uma reunião amigável, cancelamos o contrato e eles foram embora", conta Gilberto.

Agora, uma empresa com sede em Rio Grande foi convocada. Ela aguarda a aprovação da Marinha do Brasil à documentação necessária para iniciar a reforma. A expectativa, segundo Gilberto, é de que os reparos iniciem em 45 dias após confirmação do órgão naval.

A Universidade é responsável pela administração da eclusa e o Ministério da Integração Nacional arca com as dependências financeiras. A construção funciona no canal São Gonçalo, ligando a Lagoa dos Patos à Mirim. Uma de suas principais funções é impedir a entrada das águas oceânicas para a Lagoa Mirim, equilibrando a salinidade.

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