Educação e assistência

Educação e assistência social para a Zona Rural

Casa de Acolhida do Banco Madre Tereza de Calcutá entrará em funcionamento ainda neste mês

Uma parceria que mistura fé e políticas públicas pretende mudar o destino das crianças que moram na Colônia Santo Antônio, 7º distrito de Pelotas. A comunidade, muito pobre, é descendente de quilombolas e carece de direitos básicos, como educação e assistência social. A partir do investimento em instrução e geração de renda, a Casa de Acolhida do Banco Madre Tereza de Calcutá quer transformar essa realidade.

O local entrará em funcionamento ainda neste mês e atenderá 40 crianças no turno inverso ao da escola. A equipe vem da Secretaria de Assistência Social (SAS) do município e inclui quatro educadores, um cozinheiro e um auxiliar de serviços gerais. Eles serão capacitados na próxima semana. Já os alimentos servidos nas quatro refeições diárias serão fornecidos pelo Banco.

A ideia de montar a Casa de Acolhida partiu da fundadora da instituição, Maria Eulalie Fernandes. “Decidi ir até a Colônia para conhecer a realidade dos moradores. Quando cheguei, me deparei com uma miséria muito grande”, lembra. A instituição decidiu priorizar a educação e foi atrás de colaboradores para erguer sua primeira Casa de Acolhida. As parcerias começaram com o padre Armindo Capone da paróquia Santana. Foi ele quem doou o terreno para construir o prédio.

Depois, tudo foi fruto da ajuda da população. A casa já está toda mobiliada com equipamentos novos. Na cozinha há um fogão industrial para que os responsáveis pelas crianças possam fazer alimentos para vender e gerar uma renda extra. Foram investidos R$ 60 mil no local.

Além do reforço na educação, a Casa vai proporcionar aos responsáveis pelas crianças a possibilidade de trabalhar. “Na época de safra os pais não têm onde deixar seus filhos, o que prejudica a produtividade e a renda”, pontua o secretário de Assistência Social Luiz Eduardo Longaray. A maior parte da renda anual da comunidade vem da colheita do pêssego, da cebola e do tabaco.

Este é o primeiro serviço de convivência e fortalecimento de vínculos instalado na zona rural do município. Além das atividades pedagógicas, a comunidade será atendida semanalmente por um assistente social e um psicólogo da prefeitura.

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