Educação

Estudantes pelotenses são premiados em Olimpíada de Matemática 2023

Lucas Damaso Hallal ficou em primeiro no Brasil entre as escolas privadas, enquanto alunos da rede pública e privada receberam medalhas

Foto: Arquivo pessoal - Pedro e Lucas são colegas de ensino médio no Colégio São José

Por João Pedro Goulart
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(Estagiário sob supervisão de Lucas Kurz)

O Ministério da Educação divulgou as premiações aos participantes da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2023. Apesar do nome, a olimpíada é destinada também às escolas privadas do Brasil. No último ano, cinco pelotenses receberam as honrarias de ouro, prata e bronze.

Lucas Damaso Hallal conquistou a melhor colocação no país no nível 2 das escolas privadas, referentes ao oitavo e nono ano do Ensino Fundamental, ao lado de outros dois participantes no ranking, e acabou conquistando a medalha de ouro. Já o aluno do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), Diogo Marth, dividiu a sétima colocação do ranking referente ao nível 3, que envolve todo o Ensino Médio no Brasil, levando a medalha de ouro entre as escolas públicas, conforme seu desempenho. Ainda na rede pública, Pelotas teve os representantes Fábio Neugebauer da Cunha Penedo e Matheus Silveira Xavier, ambos estudantes do IFSul e ganhadores da medalha de bronze. E na rede privada, Pedro Mumbach Elias conquistou a medalha de prata, dividindo o 22º lugar na classificação ao lado de outros dez alunos do nível 2.

Companheirismo

Colegas de Ensino Médio, Lucas e Pedro foram ganhadores das medalhas de ouro e prata, respectivamente. Para eles, a amizade criada entre os dois foi um canal de motivação mútua, especialmente para Pedro. “Ele (Lucas) foi um grande incentivador e parceiro”, contou. Com o estímulo da família, que apresentava a ele cálculos para solucionar mentalamente, e na parceria do amigo, Pedro desenvolveu o gosto pela Matemática, o que explica o bom desempenho na prova. “Fico muito feliz de ter conseguido esse prêmio e gosto muito de ver a satisfação da minha família em relação a ele. Também acho que é uma ótima experiência para minha vida, é algo que pode ser muito relevante para qualquer carreira que eu venha a escolher”.

Já Lucas expõe que sempre teve mais facilidade com a área das exatas, desde criança, e percebeu isso quando fez as primeiras provas da Obmep. “Meu interesse pela Matemática desde de pequeno ajudou no resultado, junto com vários vídeos-aula vistos e do colégio. Outra coisa que colaborou com o resultado foi as aulas do PIC [programa de iniciação científica]”, revelou Lucas. Esta já é a segunda vez que ele ganha a medalha de ouro, o que o deixa ansioso para viver novamente aquilo que o amor à Matemática lhe proporcionou. “Os medalhistas de ouro participam de uma cerimônia para entrega de medalhas, e estou animado para ir de novo, já que a viagem relativa a prova do ano passado foi uma experiência incrível, conhecendo jovens de todo o brasil que gostam tanto de matemática quanto eu”, completou.


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