Abastecimento

ETA São Gonçalo fica para o final do ano

Por mudanças no projeto, houve atraso; Obra que melhorará distribuição de água em Pelotas está 70,71% concluída

Divulgação -

A Estação de Tratamento de Água (ETA) São Gonçalo deverá estar em funcionamento até o final deste ano. As previsões anteriores apontavam o final do ano passado para a conclusão da parte de engenharia. No entanto, houve uma mudança de projeto e alterações financeiras no contrato com a Caixa Econômica Federal. Por se tratar de uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saneamento, precisou deste aval.

Se em fevereiro de 2018 o Diário Popular noticiava que ao total 60% fora concluído, o período de um ano apresentou um leve crescimento. "Nós chegamos hoje, considerando todas as metas, a 70.71% executados", revela o diretor-presidente do Sanep, Alexandre Garcia. Os atrasos ocorreram em parte na obra civil, que está em 90%.

As mudanças se deram após descontentamento com o projeto inicial. Ele previa captação na margem do São Gonçalo, apenas com tubulação e usando-se de bomba anfíbia. Esse formato trazia insegurança, por ficar vulnerável a furtos, e também dificultava manutenções. Por isso, uma Estação de Bombeamento de Água Bruta (Ebab) foi feita em um canal adjacente, de propriedade da Embrapa. Além de excluir totalmente a possibilidade de água salgada, por estar mais de 700 metros adiante da Eclusa, ela ficará a 1,4 mil metros da beira do São Gonçalo. Outra questão foi a aquisição da área particular onde a água seria captada, antes não prevista, cuja matrícula saiu esta semana.

O que muda?
Com o sistema de compensação, a água captada ajudará todo o município, em especial bairros como Centro, Porto e Três Vendas. As obras que chamam a atenção da população, agora na rua Barão de Santa Tecla, já são uma compensação ao projeto, sendo setorizado por prever aumento populacional na Zona Norte. Segundo Garcia, a ETA São Gonçalo captará 500 litros de água por segundo em seu primeiro plano, podendo ser dobrado para mil e, depois, novamente dobrado, para dois mil litros. "A estação cobre todo o déficit que temos", garante.

Alexandre acredita que pelo menos metade das 126 mil ligações ativas que existem atualmente em Pelotas serão beneficiadas. O investimento também aumentou. Previsto para custar em torno dos R$ 42 milhões, passou por reajustes e deve ser totalizado em R$ 48,5 milhões, sendo R$ 35,2 milhões da engenharia, 12 milhões de tubulações e o restante para projetos sociais ligados à obra. Os trabalhos se iniciaram em janeiro de 2015, mas o projeto é de 2010.

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