Solidariedade

Família tenta recomeçar após incêndio consumir residência

Chamas também atingiram um negócio da família que ficava junto à moradia

Foto: Carlos Queiroz - DP - Aos 55 anos, Valberto Oliveira terá que começar do zero

Vitória de Góes
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Uma vida construindo um lar que foi consumido pelo fogo em poucos minutos. Essa é a situação de Valberto Almeida de Oliveira, 55 anos, morador do bairro Fátima, em Pelotas. Na madrugada da última quarta-feira (31), por volta de 2h30min, ele e a esposa foram acordados pela filha mais nova para fugirem do incêndio que consumia a residência. Apesar de não terem sofrido nenhum dano físico, a família perdeu todos os pertences.

O local com dois quartos, cozinha, banheiro e um bar anexo à casa, agora tem apenas as paredes e entulhos. Nos últimos dias, vários conhecidos têm se reunido para limpar o espaço e ajudar a família a recomeçar. "Quando eu saí do quarto já veio uma fumaceira preta na minha cara, então já saí pra rua e nem deu pra tentar pegar nada", relata Valberto Oliveira.

Segundo ele, o Corpo de Bombeiros demorou para chegar, já que tentaram ligar diversas vezes e ninguém atendeu. Somente após ligar para a Brigada Militar e pedir ajuda os bombeiros foram encaminhados para o local. O que não queimou, ficou danificado pela fumaça e pelo calor.

A filha, Roberta, conta que o fogo começou no seu quarto enquanto a mesma estava no banheiro e só percebeu a situação quando saiu. A principal desconfiança é de que uma extensão que estava ligada à tomada tenha tido um curto circuito. A mesma estava em cima da cama, o que pode ter facilitado o aumento rápido das chamas.

Valberto Almeida de Oliveira se emociona ao lembrar da noite e do susto que levou. Segundo o mesmo, a casa foi construída há mais de 30 anos, com o tempo foram aumentando o espaço e construíram um bar e um sobrado para a filha mais velha, esse, por sorte, não foi consumido pelas chamas.

Ele, a esposa e a filha estão ficando na casa de um familiar, mas esperam em breve retornar para o local onde viveram a vida toda. Para isso, precisam demolir parte da estrutura e reconstruir. Começar do zero não é fácil, mas a família tem recebido o apoio de vizinhos e amigos. "Já ganhamos tanta roupa que nem temos onde guardar", comemora.

A maior necessidade no momento, além de móveis para a nova casa, são materiais de construção e valor em dinheiro para dar início à obra. A família organizou duas rifas solidárias com valores de cinco e dez reais, as informações para participar estão no instagram @marcellecunha. Além disso, eles estão aceitando doações em dinheiro por meio da chave pix 53991279710, em nome de Marcelle Brito Cunha. Ainda há o ponto de arrecadação físico, na rua Baldomero Trapaga, nº 293.

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