Saúde
Governo do Estado diz que negociações avançam entre hospitais e IPE Saúde
Em reunião realizada nesta quinta esteve a busca por reequilíbrio econômico-financeiro dos serviços prestados pela autarquia
A diretoria executiva do IPE Saúde e representantes de hospitais realizaram nova reunião, nesta quinta-feira (24), para avançar nas negociações na busca de reequilíbrio econômico-financeiro dos serviços prestados pela autarquia e seus prestadores. Até 20 de abril, uma proposta de ajustes nas tabelas remuneratórias, entre outros itens, deve ser apresentada.
O plano de reestruturação do IPE Saúde prevê a reavaliação de processos internos, reformulação da auditoria, reforço do quadro de pessoal, ciência de dados, tecnologia e mudanças na matriz de despesas e melhoria das suas fontes de financiamento. Entre as ações em curso, está a adoção da tabela própria de remuneração por medicamentos (já implantada, porém com vigência prorrogada por 30 dias, para realização de estudos com as instituições), bem como estão previstas revisões de tabelas de referência de pagamento por taxas oncológicas, diárias e honorários médicos.
“Estamos atuando em uma ampla revisão da despesa do instituto, de modo a buscar sempre as melhores práticas do mercado e custos justos junto aos prestadores. A partir desses estudos, aliados à avaliação das fontes de financiamento, vamos identificar alternativas para o reequilíbrio e para uma efetiva regularização do passivo financeiro”, disse o presidente do IPE Saúde, Bruno Jatene.
Ações do governo
Do total de cerca de R$ 1,1 bilhão contabilizado pelas instituições hospitalares como dívida, quase R$ 500 milhões estão dentro do prazo contratual de 60 dias.
O governo do Estado diz que está em dia com os pagamentos devidos à autarquia e que vem honrando as 12 parcelas anuais desde 2019, sendo que, desde novembro de 2021, o valor devido é quitado na data prevista, conforme estabelecido em lei (até o dia 15 do mês subsequente). Além da regularização do fluxo de caixa, foram realizados pagamentos de quatro cotas patronais atrasadas de governos anteriores (cerca de R$ 200 milhões).
Ao lado de questões orçamentárias, outras medidas já vêm sendo adotadas nos últimos anos com foco na profissionalização da autarquia, como integração ao RS Digital, a contratação emergencial de profissionais para cargos de analista e assistentes em saúde, peritos e auditores; aprovação de leis que garantiram manutenção e ampliação de contratos com prefeituras e estruturação da autarquia, abertura de concurso para preenchimento de vagas de nível médio e superior, entre outras.
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