Processo

Mais tempo para a nova coletora de lixo

Sanep ainda trabalha na licitação que escolherá nova empresa responsável pelo serviço

Infocenter -

90 dias era o prazo que o Sanep esperava concluir o processo licitatório para contratar a empresa que fará a coleta do lixo em Pelotas pelos próximos cinco anos. O trimestre passou e ainda faltam etapas a serem cumpridas para que a cidade volte a ter uma responsável pelo serviço que não o faça em caráter emergencial.

Foram nove as empresas que se inscreveram em 19 de fevereiro. Delas, cinco foram habilitadas pela autarquia, enquanto quatro foram consideradas inaptas para a atividade. O detalhe fica para o fato de que nenhuma das inscritas é oriunda de Pelotas. Isso porque, de acordo com o diretor-presidente do Sanep, Alexandre Garcia, não há no município quem tenha, hoje, condições de fazer o trabalho com a efetividade que ele demanda. "Não temos nenhuma especializada nesse serviço e ele demanda já uma certa expertise." Atualmente, Pelotas produz, todos os dias, uma média de 200 toneladas de lixo orgânico e 7 de lixo reciclável.

Ainda segundo Garcia, a licitação recentemente passou pela abertura dos envelopes com as propostas, que suscede o período de habilitação. A próxima etapa, período para recurso das empresas não habilitadas, deve ocorrer na próxima semana e precede a resposta e o julgamento final destes. Só aí será escolhida a vencedora, que assim será declarada por apresentar o menor valor. O diretor-presidente, porém, evita estipular um prazo para tal. Assinado o contrato, a ganhadora substuirá a Urban Serviços e Transportes Ltda., atual prestadora do serviço de forma emergencial através contrato administrativo vigente até 10 de junho, podendo ser prorrogado até o fim da licitação.

A vencedora terá como missão fazer funcionar um serviço que conta com três formatos: a coleta convencional, de porta em porta; a conteinerizada e a seletiva, que terá ampliação, atendendo 80% da população - 20% a mais que o sistema atual. O valor investido pelo Sanep será R$ 91 milhões - R$ 3,1 milhões a mais que o primeiro texto do contrato, por conta de itens como salários, insumos, equipamentos e desgaste dos caminhões.

Essa é a segunda tentativa da autarquia, em menos de um ano, para escolher uma empresa para a coleta de lixo via licitação. A primeira, realizada em julho de 2017, recebeu duas impugnações, um pedido de esclarecimentos e a visita de um auditor do Tribunal de Contas do Estado, que solicitou dados para análise.

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