Mudança
Mercado das Pulgas vai para a praça
No último sábado, os participantes da feira iniciaram a nova temporada em meio às árvores
Realizado semanalmente no largo Edmar Fetter, o Mercado das Pulgas deixou seu ponto tradicional para ocupar um dos caminhos da praça Coronel Pedro Osório. A mudança realizada no último final de semana não é novidade. Em anos anteriores, a Secretaria de Cultura optou pela transferência de local, a fim de proteger os expositores, as mercadorias e os visitantes do sol intenso característico dos primeiros meses do ano.
No último sábado, os participantes da feira iniciaram a nova temporada em meio às árvores. Contudo, o retorno ao largo, previsto inicialmente para ocorrer em março, pode ser mais cedo se a maioria dos expositores assim decidir, informa o secretário de Cultura do município Giorgio Ronna. "O ponto no Mercado Central é melhor", aponta a expositora Patrícia Franco, que foi às 9h montar sua banca na praça. Ela participa da feira há cinco anos e diz que as vendas costumam diminuir durante o verão.
É perceptível a redução tanto do público, uma vez que muitos pelotenses não se encontram na cidade, quanto dos expositores, que aproveitam o período para tirar férias. Frente à situação, apenas quatro expositores se fizeram presentes, das 9h às 17h, no primeiro sábado na praça. A chuva durante a manhã também contribuiu para que alguns desistissem de levar os seus produtos. A expectativa dos comerciantes é que na próxima semana a participação aumente.
Oportunidades
Mesmo com uma distância pequena entre os dois locais, o evento como um todo sente os efeitos da alteração. Para Elizabete Costa, que participa da feira há quatro anos, existem prós e contras. "O calor é insuportável naquelas pedrinhas do largo, ainda mais sem toldo. Porém, as vendas são maiores, porque aproveita-se o movimento do Mercado Central", avalia. A vantagem de estar na praça, em sua opinião, é que se desfruta da natureza exuberante e, consequentemente, da sombra das árvores, tão desejada nos dias mais quentes.
Professora aposentada, Elizabete conta que se inspirou no trabalho do irmão para criar seu brechó. Ele integrou a feira primeiro, comercializando livros. Assim, a irmã percebeu a possibilidade de uma fonte de renda extra ao vender roupas que pertenceram a sua família. "Tudo novo e limpinho", assegura.
O Mercado das Pulgas completa seis anos no mês de abril. Elizabete comemora o evento bem-sucedido e pretende continuar participando com o seu brechó por muitos anos. "É uma atividade física e mental que me mantém com gás para a vida. Já fiz várias amizades por aqui", entrega.
Esta semana a prefeitura deve voltar a debater com o grupo de expositores o melhor ponto para a feira de antiguidades ser realizada.
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