Infraestrutura
Moradores da 25 de Julho encaram dificuldades de acesso
Devido à obra no prolongamento, quando chove o barro impede passagem dos moradores
Gustavo Mansur -
Na avenida 25 de Julho, a frente de diversas casas está tomada pela lama, resultado das obras no prolongamento e dos dias de chuva. A situação dificulta e, em alguns casos, até impede o acesso dos moradores. Apesar de contente com a qualificação que terá o trecho, a comunidade reivindica por mudanças na forma de conduzir os trabalhos.
Da janela de casa, a aposentada Olinda Schäfer, 66, acompanha a evolução do serviço. Já na saída de sua casa, é difícil não mergulhar os pés no barro. "Saio só de galocha", relata. Senão, segundo ela, acaba manchada. Como o transporte coletivo não está passando pela avenida, conta que busca atalhos para chegar até outro ponto mais próximo. "Não tem muito o que fazer, né?", tenta conformar-se. O pedreiro Luciano Aires, 27, também encontra dificuldades pelo caminho - que faz ao trabalho, diariamente, de bicicleta. "Até que na frente da minha casa não é tão complicado, mas a sorte é que fez sol. Quando choveu não dava pra passar", lembra.
Nas imediações da escola municipal Dona Maria Antônia, porém, o acesso é restrito. Vizinho do educandário, o porteiro Hélio Torres, 47, mostra-se profundamente indignado com a situação. O trabalhador defende a requalificação da avenida, entretanto, não admite tamanho desconforto como preço para a mudança. "Só peço por estrutura, meu carro já ficou atolado por causa desse barro, não tem condições assim", desabafa. O Diário Popular não obteve resposta da Secretaria de Obras e Pavimentação sobre o caso.
Obras
A 25 de Julho é a primeira de três importantes vias das Três Vendas a receber as melhorias - as avenidas Ildefonso Simões Lopes e Leopoldo Brod também vão ser requalificadas. O trecho de dois quilômetros de extensão e 8,5 metros de largura da 25 de Julho, entre a rua São Luiz e a BR-116, será asfaltado, terá calçadas com rampas de acessibilidade, sinalização, ciclofaixa, redes de esgoto e drenagem pluvial. O investimento totaliza R$ 10,7 milhões, recursos federais (PAC Pavimentação) e contrapartida de cerca de R$ 1 milhão da prefeitura, provenientes da nova planta do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
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