Organização

Município cria Comitê Pró-economia

Grupo de trabalho será responsável por estudar alternativas de recuperação da economia municipal, afetada pela pandemia

Pensar na retomada dos setores que geram emprego e renda em Pelotas na fase pós-pandemia, desencadeada pelo novo coronavírus. Essa é a ideia do Comitê Pró-economia, instalado nesta quarta-feira (29) pela prefeita Paula Mascarenhas (PSDB). O grupo, composto por representantes do poder público, iniciativa privada e área acadêmica, vai construir ações capazes de alavancar iniciativas que auxiliem na recuperação financeira do município.

O primeiro encontro do comitê foi por videoconferência e contou com a participação dos presidentes da Aliança Pelotas, Amadeu Fernandes; da Associação Comercial de Pelotas (ACP), Mauro Bom; do Sindicato Rural, Fernando Rechsteiner; do Sinduscon, Fabrício Iribarrem; da Associação Rural, Rodrigo Gonzales; e do Sindilojas, Renzo Antonioli. Também integram, a equipe de trabalho, o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação (Sdeti), Gilmar Bazanella, e os economistas das Universidades Federal (UFPel) e Católica (UCPel) de Pelotas, professores Felipe Garcia e Ezequiel Megiato, respectivamente.

A prefeita iniciou a conversa explicando a importância da instauração da comissão, como uma forma de pensar no futuro da cidade, quando as medidas de controle e combate ao novo coronavírus derem lugar à rotina, quase normalizada, e os gastos e prejuízos causados precisarem ser recuperados de forma efetiva. Segundo Paula, os membros do comitê foram escolhidos a partir dos setores que representam na cidade, entres eles o comércio, construção civil, agronegócio e universidades.

“Tenho a impressão que esse momento tão difícil deva servir para que possamos desenvolver a capacidade de criar redes, de construir pontes entre setores que antes não se comunicavam. Está nas nossas mãos fazer _ de algumas consequências dessa crise _ algo positivo, produtivo e transformador”, analisou Paula.

Dados para agir

Os integrantes do Comitê discutiram a possibilidade da apuração, em um primeiro momento, de dados que revelem a situação de Pelotas a partir de dois nichos: econômico e social. O presidente da ACP, Mauro Bom, sugeriu um levantamento efetivo do impacto causado pelas ações restritivas, impostas pela eventual expansão do vírus no município, como instrumento a ser utilizado pelo grupo a fim de determinar as áreas de atuação.

Pesquisa sobre impacto

Uma pesquisa, coordenada pela UCPel também deve se tornar ferramenta do novo grupo de trabalho. A proposta, segundo o professor de economia da UCPel, Ezequiel Megiato, é realizar um levantamento do impacto causado pela infecção nas empresas da cidade, fundamentando-o no que havia sido previsto a esse período e o efetivado no primeiro quadrimestre de 2020. “Queremos medir a confiança dos empresários com relação ao futuro, averiguar demissões, contratações, impacto nas vendas, nas receitas”, explica o especialista. O estudo, disponibilizado a partir desta sexta-feira (30), no Google, será todo online.

A proposta é de que seja respondida até a próxima semana, com a meta de que os dados tabulados cheguem à próxima reunião do grupo. “É importante que as pessoas participem do nosso questionário, até para ajudar nas decisões das políticas públicas, a serem adotadas pelo governo, para o recobramento dos prejuízos causados pela pandemia”, destacou Megiato.

 

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