Por: Mariah Coi
[email protected]
(Estagiária sobre supervisão de Vinicius Peraça)

Os pais que têm filhos com comorbidades, com idades de cinco a 11 anos e estão tentando agendar a segunda dose da Pfizer, devem ter calma. Ainda sem previsão de chegada de novas remessas, a segunda dose para quem tomou a vacina com este imunizante e está prestes a completar 60 dias da primeira aplicação deve demorar um pouco mais.

Pai de dois jovens com comorbidades, o professor Rodrigo Monteiro, 44, conta que os filhos tomaram a primeira dose do vacina em janeiro, através do agendamento. Com a data da segunda aplicação chegando, Monteiro, que tem os filhos Iago, 11, e Diego, 5, tentou agendar a próxima dose, mas deparou-se com a informação de que o imunizante ainda não está disponível, no site da prefeitura.

Rodrigo relata que seus filhos têm problemas respiratórios e estão frequentando as aulas presencialmente. Por isso, ele teme a demora para agendar as vacinas. “Ao menos se vamos levar nossos filhos para a escola, que estejam vacinados”, diz.

Quem também passou por essa situação foi Patrícia Lopes da Silva, 51. A dona de casa conta que a filha de 11 anos tomou a primeira dose no final de janeiro. Agora, mãe e filha tentam agendar a segunda aplicação desde o final de fevereiro, ainda sem sucesso.

Conforme informações da assessoria da prefeitura de Pelotas, os agendamentos ainda não estão disponíveis no site em função de o município aguardar novas remessas da Pfizer, que serão liberadas pelo governo do Estado. No entanto, ainda não há previsão de liberação dessas novas unidades.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até ontem aproximadamente 18,6 mil crianças de cinco a 11 anos já haviam recebido a primeira dose contra o coronavírus em Pelotas. Dessas, 747 completaram o esquema vacinal com as duas doses, entre as 29 mil crianças aptas à vacinação na cidade.