Saúde animal

Obras do Gatil Municipal estão em andamento

Local vai funcionar junto às instalações do Canil, no quilômetro 71 da BR-392

Divulgação -

As obras de construção do Gatil Municipal, iniciadas no começo de dezembro de 2019, atendendo à licitação na modalidade Convite, número 07/2019, estão em pleno andamento, com 30% do projeto executado. O Gatil será uma unidade do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SMS). Conforme o projeto, as dependências terão 26 metros quadrados e funcionarão junto às instalações do Canil Municipal, de acordo com informações da arquiteta Michele Souza Bastos.

O investimento de mais de R$ 57 mil, com recursos próprios do município, garante o espaço com dois gatis coletivos – um para machos e outro para fêmeas -, mais quatro baias individuais e um módulo com capacidade para três felinos. As sete vagas serão para animais em tratamento contra Esporotricose.

Explicações técnicas

De acordo com a chefe da Vigilância Ambiental, veterinária Isabel Madrid, o Gatil vai atender, especificamente, gatos de rua que apresentem casos de Esporotricose (zoonose). Trata-se de uma doença causada por fungos e pode ser transmitida por gatos a humanos e outros animais, por meio de arranhões ou mordidas. Depois do tratamento, os felinos serão encaminhados à castração e aguardarão adoção. Não havendo, serão devolvidos às ruas, aos locais de onde foram retirados.

Doença e contaminação

Os fungos da Esporotricose vivem no solo, em plantas e em madeira. Segundo material de divulgação do Centro de Zoonoses, esta micose afeta a pele das pessoas e animais, principalmente de gatos, podendo disseminar-se e alcançar, em casos raros, articulações, ossos, pulmões e outros órgãos. A doença pode ser adquirida por meio de ferimentos na pele, causados por felpas de madeira, espinhos e material vegetal contaminado.

Em humanos, as feridas são mais frequentes nas mãos e braços e assemelham-se a picadas de insetos e aranhas ou furúnculos. Em gatos, a cabeça e as patas são os locais mais afetados, especialmente o nariz. Os felinos com Esporotricose espirram com frequência e apresentam dificuldade para respirar. Em cães, a doença não é tão grave e costuma ocorrer no focinho.

Tratamento e cura

A Esporotricose tem tratamento e cura. É preciso suspeitar de gatos com feridas de brigas ou com aparência de queimaduras. Contato com o Centro de Controle de Zoonoses pode ser mantido pelo (53) 3284.7731, ou pelo e-mail [email protected].    

Pessoas que mantiveram contato com gatos doentes e estão com feridas na pele, caroços e dor, principalmente nas mãos ou braços, devem procurar atendimento médico para receber o tratamento adequado.

Prevenção e controle

O Centro de Zoonoses repassa as seguintes dicas:

- Isole e trate os animais doentes.

- Não permita o livre acesso dos animais a ambientes externos e a outros animais.

- Não enterre cadáveres de animais com suspeita ou com esporotricose confirmada. Animais que morrem com esta doença devem ser incinerados.

- Utilize luvas e vestimenta adequada durante o manejo com animais doentes ou com suspeita da micose.

- Castre seus animais, especialmente os felinos machos.

- Se você for arranhado ou mordido por um gato doente, lave o ferimento, procure atendimento médico e informe o CCZ.

- Se o seu gato apresentar feridas na pele que não cicatrizam, procure atendimento veterinário.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Reajuste salarial é negociado na Argentina Anterior

Reajuste salarial é negociado na Argentina

Central de Matrículas começa o ano sem filas Próximo

Central de Matrículas começa o ano sem filas

Deixe seu comentário