Visibilidade
Orgulho Negro no Foro Trabalhista de Pelotas
Mostra fotográfica fica aberta até o dia 28 de setembro no saguão do tribunal
Jô Folha -
Foi aberta no final da tarde desta quarta-feira (5) a mostra fotográfica Orgulho Negro no Foro Trabalhista de Pelotas. A mostra faz parte de uma ação do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT) e apresenta o trabalho de oito fotógrafos negros. Além da mostra fotográfica, a visita da presidente do TRT, Vania Cunha Mattos, serviu também para uma palestra sobre a Justiça do Trabalho e a reforma trabalhista.
A presidente do Tribunal reforçou a importância de ações deste tipo para dar visibilidade a grupos de minoria. Pelotas é a terceira cidade a receber a exposição, que já esteve em Porto Alegre e Sapiranga. Ainda este ano, as fotos serão expostas em Santa Rosa e Uruguaiana. São trabalhos de Paulo Corrêa, Marcos Pereira Feijão, Luiz Pedro Fraga, Nílveo Pereira Christiano, Leandro Machado, Cíntia Rodrigues, Irene Santos e Andrea Bogado. As imagens mostram o protagonismo e a identidade negra do Rio Grande do Sul.
Durante a abertura da exposição, houve apresentação de dança da Companhia de Dança Afro Daniel Amaro. Amaro parabenizou o TRT pela iniciativa e falou da companhia, que já possui quase 20 anos de atividades artísticas.
À noite, a presidente participou de um jantar com a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica num restaurante da cidade. A exposição é gratuita e aberta para a população entre às 10h e 18h, no saguão do Foro Trabalhista de Pelotas, na Rua 29 de Junho, 160.
Palestra
Depois da exposição, a desembargadora Vania Cunha Mattos conversou com juristas do foro local sobre a Reforma Trabalhista. "Uma conversa entre colegas para efeito de trocarmos ideias sobre a nova legislação", indicou, antes de iniciar a atividade. Toda nova legislação causa impacto e tem pontos negativos e positivos, disse a desembargadora, fugindo de opiniões sobre a legislação.
Vania destacou o papel fundamental da Justiça do Trabalho na defesa das relações trabalhistas e como o órgão judicial mais operante do país, o mais célere e com menor índice de congestionamento de processos, reforçou. "Se engana quem considera a Justiça do Trabalho um custo aos cofres públicos. Dá, sim, muito lucro para a União", manifestou.
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