Iniciativa

Pelotas ganha Núcleo de Orquestra Jovem do Sesc

O anúncio do projeto piloto foi feito durante o lançamento do 12º Festival Internacional Sesc de Música, nesta terça (4)

Foto: Carlos Queiroz - DP - Presidente da Fecomércio RS, Luiz Carlos Bohn fez o anúncio

Na noite de lançamento do 12º Festival Internacional Sesc de Música, que será entre os dias 15 a 26 de janeiro de 2024, em Pelotas, o presidente da Fecomércio RS, Luiz Carlos Bohn, anunciou que a cidade passará a contar com um Núcleo de Orquestra Jovem do Sesc. “A cidade foi escolhida para ser a pioneira por toda a sua bagagem na cultura da música de conserto e também pelo fato de realizarmos aqui há 11 anos o festival”, argumenta o presidente.

O projeto já existe em outras nove unidades do Sesc, como no Polo Educacional Sesc e no Socioambiental Polo Pantanal. “Em Pelotas será uma extensão do Festival e a prioridade será para dependentes dos comerciários a participarem da Orquestra. No segundo semestre iniciaremos a compra de instrumentos musicais, e a previsão é que o edital seja lançado ainda no primeiro semestre de 2024”, adiantou Bohn. Na noite desta terça-feira (4), abrilhantada pelo som ambiente do Grupo Camerata Negrinho Martins, mais novidades e destaque foram apresentadas. Na próxima edição, por exemplo, os organizadores irão fortalecer a oferta de concertos e recitais, ampliando a atuação descentralizada do Festival na comunidade. “Queremos também ampliar a acessibilidade de conteúdos com libras, audiodescrição e transmissões ao vivo”, adiantou diretor da Fecomércio-RS e presidente do Sindilojas Pelotas, Renzo Antonioli. Outro destaque desta edição são os compositores homenageados: Alberto Nepomuceno (brasileiro), Gabriel Faurè (francês) e Bedrich Smetana (tcheco).

 Antonioli comenta que o Festival Sesc de Música é um evento esperado pela cidade e quando se aproxima do final do ano, já se fica na expectativa do que será ofertado e vivenciado na próxima edição do evento. “A cidade se prepara, já faz parte da história de Pelotas. Entendemos que com isso atingimos o nosso objetivo de nos tornarmos um evento consolidado no meio da música de concerto. Ao longo do ano, fomos aperfeiçoando as práticas, apontado detalhes que precisavam de melhoria, e, com isso, tornando o Festival cada vez melhor”, destaca. O diretor lembra que já passaram pelo evento, ao longo de 11 anos, professores de mais de 20 nacionalidades.

Mais vagas
Ao longo desses 11 anos de edições, o número de alunos participantes aumentou 52,27%. Em 2023 foram 335 alunos e para 2024, a expectativa é de receber cerca de 350 alunos, entre 200 com bolsas integrais, com direito a hospedagem. “Noventa são oriundos de projetos sociais de orquestras e 60 alunos com bolsa parcial (sem hospedagem)”, comenta Antonioli. Para o representante da Fecomércio, essa demanda está atrelada à cultura de Pelotas que tem um histórico com a música de concerto desde sempre, com o próprio Conservatório de Música e a Universidade UFPel, que são signatários dessa aptidão da cidade pela música e diversos profissionais.

“Ao longo desses 11 anos fomos conquistando cada vez mais espaço na mídia e os nossos resultados mostram que estamos crescendo ano a ano um pouco mais, tanto no âmbito municipal, quanto estadual e também nacional”, diz. Para ele, Pelotas é reconhecida no Brasil e no exterior como um polo da música de concerto, sendo este, um dos legados do Festival Internacional Sesc de Música e da história da cidade.

Reputação
Entre as avaliações dos organizadores, a presença de alunos de diferentes nacionalidades vai além da reputação do evento, pois o corpo qualificado de seus professores faz a diferença. A escolha fica a cargo do diretor artístico Evandro Matté, que identifica e faz a seleção para a composição do quadro de docentes. Segundo a equipe do professor, pela trajetória do Festival Sesc de Música, a repercussão dos alunos e professores que já passaram por ele, que evidenciam sempre o hábito cultural diferenciado, envolvimento e acolhimento da cidade, a cada ano, instiga profissionais a estarem presentes. “Em cada edição, além de renovarmos nomes que já estiveram conosco, conseguimos trazer outros professores diferentes para manter a diversidade do Festival”, conclui Renzo Antonioli.

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