O período de férias pode servir também para atualizar a carteira de vacinação. As vacinas do calendário básico podem ser encontradas na rede de saúde, estando todas disponíveis nas UBSs de Pelotas.

A chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Regina Reis Gomes, engrossa o coro para lembrar da importância de manter a carteira atualizada. Segundo ela, apesar do período ser bom pela disponibilidade de horários a quem está de férias, em qualquer período do ano é possível encontrar as vacinas básicas disponíveis. A falta de estoque, que antes podia ser um problema, não preocupa hoje.

A vacinação já eliminou diversas doenças no país. Um exemplo é a pólio, lembra Maria Regina. Ainda assim, é importante manter as doses atualizadas, para evitar um retorno, devido ao fato de ainda haver casos em outros países. “Todas as vacinas são importantes para diminuir, evitar e eliminar doenças”, comenta.

Apesar das campanhas, ainda há casos de pais deixando de fazer algumas vacinas em seus filhos. Maria Regina considera a dificuldade de manter as populações imunizadas algo causado pela grande quantidade de vacinas, o que provoca alguma resistência. Outro motivo seria a ausência de epidemias há muitos anos. “As pessoas não viram as doenças, então pensam, por que fazer?”, lamenta Regina. Ela alerta para a possibilidade de retornos de epidemias, caso as doses deixem de ser feitas.

Centro de Especialidades
O Centro de Especialidades, localizado na rua Voluntários da Pátria, também possui vacinas especiais, como para a febre amarela. Embora não seja obrigatória, é comumente feita por quem viaja. É o caso do menino Alan. Aos oito anos, foi passar as férias no Paraná. Pela proximidade com as zonas de risco, a mãe Cleonice Ferreira Barcellos achou melhor prevenir. “Assim, ele fica com tudo certo na carteirinha”, garante.

Divisão por grupo
O Ministério da Saúde divide por idades as vacinas básicas. Embora algumas sejam em dose única, outras precisam de reforços, como os casos da Dupla Adulto (DT), injetada para combater a difteria e o tétano, e com necessidade de reforço a cada dez anos.