Controle
Postos de combustíveis de Pelotas viram alvo de operação
Fiscalização é desencadeada por Agência Nacional do Petróleo, Inmetro e Procon de Pelotas; qualidade e quantidade são os principais aspectos aferidos
Gabriel Huth -
Uma ação conjunta entre Agência Nacional do Petróleo (ANP), Inmetro e Procon fiscaliza postos de combustíveis em Pelotas. Qualidade e quantidade são os principais aspectos aferidos. Até a tarde desta quinta-feira (5), nenhuma adulteração havia sido registrada nos quatro dias de operação. Entre as irregularidades identificadas, bebidas vencidas em lojas de conveniência e falta de documentação.
Os estabelecimentos que não apresentaram a Planta Simplificada - com que é possível verificar as conexões entre tanques e bombas - receberam prazo de cinco dias para providenciar a papelada. "Nesses casos, os proprietários assinaram uma medida reparadora de conduta", explica o coordenador executivo do Procon, Nelson Soares. E se, em um período de dois anos, o posto voltar a apresentar o mesmo problema é, então, autuado.
O controle sobre os postos continuará nesta sexta. A equipe, entretanto, preferiu não revelar quantos dos mais de 80 estabelecimentos de Pelotas serão fiscalizados.
Testes e aferições
Análises em amostras de um litro e de cem mililitros (100 ml) de cada um dos combustíveis, em kits certificados pelo Inmetro, são realizadas para verificar a qualidade. A quantidade de gasolina, álcool ou diesel liberada no bico da bomba também é conferida em baldes aferidores, para que o consumidor tenha certeza de que o contador não está adulterado. A tolerância é de uma variação de até 100 ml em 20 litros.
Fique de olho
É preciso ficar de olhos bem abertos na hora de abastecer. Em fiscalizações de rotina o Procon já identificou preços diferentes entre o anunciado em cavaletes, banners e propagandas na entrada do posto e o que está efetivamente marcado na bomba. Cuidado, portanto, com promoções tentadoras.
Denuncie!
Se você desconfia que falhas do seu veículo são ocasionadas pelo combustível não perca tempo: faça contato com o Procon e encaminhe a denúncia. O órgão não tem autonomia para autuação do estabelecimento, mas pode liderar o processo de fiscalização e repassar as informações à ANP.
O ideal, entretanto, é de que você não perca tempo para efetuar a denúncia. As adulterações, em geral, não são feitas em todo o estoque. As alterações costumam ocorrer em pequenas porções, justamente, para o posto vender rápido o produto que configuraria crime contra a ordem econômica.
O telefone do Procon é o (53) 3305-3505.
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