Educação pública

Recursos amenizam situação em escolas estaduais em Pelotas

No Félix da Cunha, parte dos R$ 15 mil liberados pelo governo foi usada para resolver problemas no telhado, danificado após arrombamento

Foto: Jô Folha - DP - Algumas escolas ainda seguem na espera de mais repasses para resolver problemas estruturais

Desde que o governo do Estado iniciou o repasse de R$ 30 milhões em recursos do Agiliza Educação 2023, em fevereiro, 125 escolas da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) já foram beneficiadas, com o montante de R$ 1.424.879,95. Com isso, problemas emergenciais, como a segurança na Escola Estadual de Ensino Fundamental Parque do Obelisco puderam ser minimizados. Já as grandes obras, que envolvem prédios inventariados, ainda estão na lista de espera, mesmo com verba disponível.

A informação da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) é de que o valor - R$ 27 milhões, distribuídos entre as 2.341 instituições de ensino - creditado direto na conta das escolas possibilita a realização de reparos e aquisições diretamente pela equipe diretiva. Serviços como melhorias de rede elétrica, hidráulica, em banheiros, refeitórios, cozinhas, sala de professores, além de pintura de ambientes, aquisição de grades e portões estão entre as possibilidades. Já R$ 3 milhões foram direcionados especificamente para as 176 escolas classificadas em situação de urgência no plano de gestão para qualificação da infraestrutura escolar.


Problema segue
Conforme o governo, no ano passado foram disponibilizados R$ 228 milhões pelo para 2.311 escolas. Dinheiro que viabilizou, por exemplo, a colocação de uma tela no lugar do muro desmoronado da Escola Estadual de Ensino Fundamental Parque do Obelisco, que desde 2019 vinha sendo orçado para ser reconstruído e ainda não saiu do papel. Em agosto do ano passado, o DP constatou ainda que um banheiro estava interditado por causa de rachaduras. Entretanto, esta semana a reportagem não conseguiu atualizar a situação, já que não recebeu retorno às tentativas de contato com a escola.

Ainda na espera
Com os recursos depositados em conta, a Escola Estadual de Ensino Médio Félix da Cunha, que desde 2017 está com parte do prédio interditado, conseguiu fazer pequenos reparos. No ano passado a prioridade foi na parte elétrica. Este ano, com os R$ 15 mil enviados ao educandário, a urgência foi mexer no telhado danificado após arrombamento. A obra agora é na cozinha.

Já em relação à parte interditada, que envolve estrutura em madeira, piso e rachaduras nas paredes por causa das infiltrações, estas ainda devem esperar. A direção informa que tem verba, mas que não há quem faça a obra. De acordo com a assessoria da Seduc, o contrato foi rescindido devido à empresa responsável pelo serviço não ter comparecido para iniciar os trabalhos. Por se tratar de uma grande intervenção que inclui reforma elétrica e estrutural do prédio principal, o processo será encaminhado para atualização dos elementos técnicos junto à Secretaria de Obras Públicas (SOP). Posteriormente, será realizada nova seleção com empresas interessadas no certame. O mesmo processo já havia sido feito em anos anteriores.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Um mês após início, duplicação da Cidade de Lisboa está paralisada Anterior

Um mês após início, duplicação da Cidade de Lisboa está paralisada

Atividades físicas em grupo transformam exercício em lazer Próximo

Atividades físicas em grupo transformam exercício em lazer

Deixe seu comentário