Habitação popular
Sonho da casa própria está mais perto
Expectativa é de que as chaves sejam entregues até o final do ano
Flávio Neves -
O sonho da casa própria está mais próximo de se tornar realidade. Depois de mais de dois anos e meio de espera pela entrega dos imóveis, os futuros moradores dos Residenciais Amazonas e Roraima, no Sítio Floresta, em Pelotas, finalmente, assinam os contratos. A expectativa é de que a entrega das chaves possa ocorrer até o final do ano. A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária já encaminhou o pedido ao Ministério das Cidades.
As 560 famílias passaram a assinar os contratos com o Banco do Brasil neste sábado (25), em solenidade no Salão de Eventos do Parque do Sesi. "Vai ser muito bom. A sensação é de alívio", resume a trabalhadora de Serviços Gerais, Berenice Oliveira Peres, 39. Com a certeza de ser contemplada, as atenções a partir de agora se voltam à organização da mudança para que, em breve, possa deixar a casa dos pais no bairro Areal para se instalar em espaço próprio, ao lado do caçula Paulo Henrique, de apenas dois anos de idade. E a mensagem já foi enaltecida na tarde deste sábado: Seja bem-vindo ao seu novo lar e à nova fase da sua vida.
Escolha dos representantes
Durante o encontro deste sábado, os moradores já definiram o síndico, eleito com a ampla maioria dos votos. Na quarta-feira, à tarde, a gestão dos Residenciais entrará em pauta. A proposta da prefeitura, em parceria com a Serial Engenharia e Labore Engenharia, é de que nos primeiros dois meses as construtoras possam permanecer à frente do processo de organização, enquanto toda a documentação é providenciada: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), estatuto e regimento interno.
"Na reunião, também falaremos sobre possíveis valores de condomínio e apresentaremos simulações de cálculos de despesas", explica o diretor de Cadastro Socio-habitacional, Dino César Souza.
Mobilizados pela entrega
Nos últimos meses, os futuros moradores dos Residenciais Amazonas e Roraima realizaram mobilização para cobrar o término das obras e a entrega dos apartamentos. Contatos com a Câmara de Vereadores e atos em frente ao imóveis viraram ferramentas de pressão.
Em contrapartida, por mais de uma vez, o engenheiro Rui Lucas lembrou que o governo federal atrasou o repasse de recursos às obras, que só não ficaram ainda mais atrasadas porque as construtoras injetaram verba própria para dar continuidade aos trabalhos.
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