Saúde
Surto de doença em mais dois municípios
O surgimento do pé-mão-boca no Chuí e em Santa Vitória do Palmar provocou a suspensão das aulas de educação infantil
Os municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí constataram o aparecimento de casos da doença conhecida como mão-pé-boca (HFMD), a mesma que havia causado o cancelamento das aulas em Piratini. No Chuí, o surgimento de dois casos e a suspeita de outros quatro fez com que a prefeitura publicasse decreto cancelando as aulas de educação infantil durante a semana. O mesmo aconteceu em Santa Vitória, que teve três casos na mesma sala de aula e outros dois isolados no interior. Aproximadamente 1,8 mil alunos retornam às aulas na segunda-feira.
A doença viral é transmitida através do contato direto com secreções, e causa inicialmente febre alta, dor de garganta, mal estar e o aparecimento de manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe. “Nós já estávamos atentos quanto à situação de Piratini. Quando começaram a surgir casos aqui, tivemos a agilidade pra combater já no princípio.”, afirma a secretária de Educação de Santa Vitória do Palmar, Janaína de Souza.
Em Pelotas, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) da Secretaria de Saúde (SMS) tem incentivado ações de prevenção à síndrome mão-pé-boca. A intenção é impedir que a doença chegue a Pelotas. Os sintomas surgem de três a sete dias após a infecção.
Pelotas
A Prefeitura de Pelotas, através do setor de Vigilância Epidemiológica (Vigep) da Secretaria de Saúde (SMS), tem incentivado ações de prevenção à síndrome mão-pé-boca no município. A intenção é impedir que a doença - registrada em várias cidades brasileiras - chegue a Pelotas. A síndrome é causada pelo vírus Coxsackie, cujos sintomas surgem de três a sete dias após a infecção.
Esses incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite, além de mal-estar geral. O nome da síndrome remete ao aparecimento de aftas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar. Mais comum em crianças com menos de cinco anos de idade, a doença também pode acometer adultos.
Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica da SMS, Ana Alice Maciel, a transmissão da doença acontece através da tosse ou espirro, água contaminada e ainda o contato com objetos ou pessoas contaminadas. Ela ressalta não haver casos registrados da síndrome em Pelotas. “O alerta é mais para prevenir. No entanto, na presença dos sintomas da doença, o responsável pela criança deve procurar atendimento médico de imediato”, orienta.
Veja como se prevenir
- Lavar as mãos;
- Usar álcool gel;
- Abrir portas e janelas para manter o ambiente arejado;
- Limpar os ambientes;
- Higienizar os brinquedos das crianças;
- Evitar o compartilhamento de materiais de uso pessoal, como talheres, copos e escovas de dente.
Tratamento
Conforme o Ministério da Saúde, ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas.
Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.
*Com informações da Prefeitura de Pelotas
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