Sorridente e sempre com as bochechas rosadas, este é o melhor jeito de descrever a pequena Helena, de um ano e oito meses. Embora a pouca idade, ela tem lutado contra um inimigo invisível: a leucemia megacarioblástica aguda. O diagnóstico da doença rara se deu no início do mês passado, após 35 dias de internação na Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. Atualmente, em tratamento em Porto Alegre, a família busca ajuda financeira para suprir as necessidades e proporcionar a ela, a oportunidade de vencer a difícil barreira.

A luta da família começou há pouco mais de um mês. Na madrugada do dia 7 de setembro Helena começou a apresentar dificuldades para caminhar. A mãe, Quézia Schmidt, conta que até a data a filha caminhava normalmente, cenário que mudou desde então. Com a apresentação do sintoma os pais procuraram o Pronto-Socorro, e posteriormente a menina foi transferida para a Santa Casa. "A gente recebeu vários diagnósticos e ela estava sendo tratada para osteomielite no quadril, fizeram a biópsia onde apareceu suspeita de linfoma, foi quando a gente conseguiu uma vaga para Porto Alegre", relata.

O diagnóstico do tipo raro de leucemia, que representa apenas 3% dos casos da doença, foi conhecido pelos pais no dia 10 de outubro. Devido à falta de equipamentos especializados e à demora no diagnóstico através do Sistema Único de Saúde (SUS), Helena foi transferida para a capital do Estado. Por se tratar de um tipo de leucemia não hereditário, a notícia veio como um balde de água fria. "Nunca havíamos vivenciado um caso de doença rara na família, sendo que ver um anjinho sendo medicado sistematicamente depois de muitas picadas de agulhas além de biópsias e várias idas ao bloco é de cortar o coração", contam os pais André e Quézia.

Para que seja possível realizar o tratamento, Helena precisará ficar em Porto Alegre por, pelo menos, seis meses; com intervalos, entre idas e vindas para Pelotas por pequenos períodos de alta entre uma aplicação de quimioterapia e outra, e para a realização de demais exames. A mãe explica que Helena ainda está realizando exames mais detalhados para entender uma possível relação entre a dificuldade de locomoção e a doença.

Apesar de manterem-se confiantes e não perderem a esperança de dias melhores, admitem que a questão financeira atingiu em cheio a família. Atualmente, André trabalha como motorista de aplicativo em Pelotas e Quézia dedica-se ao cuidado da filha em tempo integral, além de cuidar do outro filho do casal, Lucca, de nove anos, que também está na capital. Para ter a chance de interromper as atividades e revezar mais vezes com a esposa, no hospital, eles reforçam o pedido de apoio à população.

Uma rifa, com pelo menos 16 prêmios, foi organizada para custear hospedagem, alimentação, transporte e demais custos, além de suprir todas as necessidades fora da cidade. Dentre os itens a serem sorteados estão uma ovelha pequena, uma cesta de café, um kit de produtos agroindustriais, um vale compra de R$ 100,00 em aviamentos, uma pizza, dois meses de aula de box, entre outros. A ação solidária tem o custo de cada número a R$ 5,00 e o sorteio acontecerá no dia 21 de dezembro.

Ficam, portanto, o apelo e a convicção: "A esperança e a fé são inabaláveis. Esperamos de Deus a vitória e a vitória da pequena Helena é a vitória de todos nós", finalizam.

Ajude também! 

- Chave pix para pagamento: (53) 98123-6568 - Helen Lapischis
- Após envio do comprovante do Pix - para o mesmo telefone celular -, o apoiador receberá o número para concorrer ao sorteio