Saúde

Uma semana de combate ao Aedes

Pelotas seguirá calendário nacional e tem, ao longo dessa semana, atividades de prevenção ao mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya

A Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti começou no domingo e vai até sexta-feira, dia 30, data do "dia D" de combate ao mosquito, responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya e zika. Em Pelotas, a agenda é de prevenção, controle e conscientização sobre os malefícios que podem ser trazidos pelo inseto, mesmo em uma cidade sem casos contraídos por aqui, apenas trazidos de fora.

É justamente para a manutenção deste status que as equipes de prevenção trabalham o ano todo. Embora o tema entre em foco nos meses de calor e chuva, quando o ambiente torna-se ideal para sua proliferação, é preciso fazer um trabalho de vigilância permanente contra o Aedes. No início do ano, vários focos com a larva do mosquito foram encontrados, Mais recentemente, em outubro, um outro foi pego em uma armadilha no bairro Porto, revela Isabel Madrid, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental e Saúde do município.

Uma equipe com cerca de 45 agentes trabalha diariamente para evitar novos surgimentos, seja conscientizando a população ou na visita aos domicílios. Estes, aliás, são uma espécie de dor de cabeça, tornando-se os principais alvos. "Nosso maior problema são as residências. Qualquer coisinha é um convite para a fêmea", lembra Isabel. Prevenções básicas, como evitar água parada em recipientes, como bebedores de animais, caixas d'água, garrafas e potes, entre outros, podem evitar a situação. O mosquito coloca seus ovos na parede destes ambientes, e não diretamente na água, e por isso é necessário também fazer uma lavagem com escovação, para evitar qualquer resquício possível. Juntamente a isso, colocar sistematicamente água sanitária em ralos também pode evitar o aparecimento. "Se a pessoa colocar como uma rotina na sua vida, evita", sugere.

Outro trabalho realizado pela equipe de agentes é a Pesquisa Vetorial Especial (PVE). Em caso de internações, por exemplo, ou suspeitas de contágio, é necessário fazer todo um cuidado no entorno desses locais, em um raio de até 300 metros. Por isso, em residências próximas a hospitais é tão comum esse tipo de visita. Embora os moradores desses locais acabem não gostando de tantas inspeções, é necessário entender. "É para a prevenção de toda a população", garante Isabel. Em bairros como o Fragata e Três Vendas, o cuidado também é maior, por serem portas de entrada ao município. No último ano, surgiram pouco menos de dez suspeitas de contágio, mas todas acabaram se mostrando negativas.

A insegurança de deixar pessoas de fora adentrarem suas residências também pode ser evitada através de checagem. Todos os funcionários trabalham equipados com uniforme, composto por camiseta e colete, além de um crachá com identificação. Caso dúvidas persistam, é possível fazer o questionamento pelo telefone 3284-7770.

A programação
Nesta segunda-feira, já houve um mutirão no Cemitério São Lucas, no bairro Três Vendas.

Terça-feira - Trabalho de conscientização pela manhã na escola Vinicius de Moraes, com teatro e palestras para as crianças.

Quarta-feira - Ações o dia todo no Calçadão, com distribuição de materiais e trabalhos de conscientização ao público.

Quinta-Feira - Blitz no turno da tarde na avenida Domingos de Almeida, em frente ao Museu Parque da Baronesa, com distribuição de material.

Sexta-Feira - No dia D de combate ao Aedes, as equipes estarão o dia todo no largo Edmar Fetter, em frente ao Mercado Central de Pelotas, prestando serviços de conscientização e distribuindo materiais.

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