Transtornos

Uma vítima em Rio Grande e danos em toda a região

Defesa Civil estima que todos os municípios da Zona Sul tenham sofrido impactos do evento climático

Foto: Jô Folha - DP - Trabalhos continuam nesta sexta-feira (14)

A região segue calculando hoje os danos e atuando para resolver problemas decorrentes da passagem do ciclone extratropical pelo Estado. Enquanto Pelotas e Rio Grande foram os municípios mais atingidos, toda a Zona Sul sofreu impactos do evento climático que, segundo o coordenador regional da Defesa Civil, tenente Márcio Facin, teve "potencial destrutivo bastante significativo na região”.

Segundo Facin, a Defesa Civil está atuando de forma articulada com as Prefeituras, prestando esclarecimentos e emitindo alertas. O coordenador afirma que os trabalhos continuam com o principal objetivo de reestabelecer serviços essenciais, como a energia elétrica. “Esperamos que, ao longo desta sexta-feira, possamos caminhar de forma mais célere à normalidade. É isso que queremos”, finaliza.

Um homem morto e vários desabrigados
A queda de uma árvore em uma residência causou a morte de um homem de 67 anos em Rio Grande. Este foi o único óbito registrado no Estado por conta do ciclone. No Município, 26 famílias estão desalojadas e quatro desabrigadas. A Defesa Civil estima que mais de 600 lonas tenham sido entregues à população até o momento por conta de destelhamentos. Quedas de árvores e postes também foram registradas em todos os bairros da cidade.

Danos no interior
Em Canguçu, Piratini e Herval, os maiores estragos ficaram concentrados no interior. Em Herval, foram registrados alguns destelhamentos e nenhuma família ficou desabrigada até o momento. Já no interior de Piratini, as chuvas deixaram pontes submersas, isolando moradores no 2º e 3º distritos. Na cidade, enquanto duas famílias tiveram as casas completamente perdidas para inundações e precisaram se alojar na casa de familiares, outra família ficou desabrigada e está sob cuidado da Prefeitura. Em Canguçu, foram registrados poucos danos em residências e nenhuma lona precisou ser entregue à população.

Decreto em São Lourenço do Sul
Queda de árvores e postes, destelhamentos e falta de energia elétrica foram os principais problemas enfrentados em São Lourenço do Sul. Cerca de 20 famílias receberam lonas da Defesa Civil. A Prefeitura chegou a editar decreto de emergência e disponibilizar o prédio central como gabinete de crise para atender a população. O nível do Arroio São Lourenço é acompanhado para orientar a população.

Poucos estragos
Em aguarão e Chuí poucos danos foram registrados por conta do ciclone. O maior problema em Chuí foi a queda de árvores que causou a obstrução da estrada de acesso ao Município em diferentes pontos, como na altura da Estação Ecológica do Taim. Em Jaguarão, houve registro de queda de pequenas árvores e entortamento de postes. A Defesa Civil continua monitorando o rio Jaguarão, que subiu um metro acima do nível normal. Não foi necessário retirar moradores da região. Em Arroio Grande e Pedro Osório, quedas de árvores e postes causaram interrupção de vias e danos materiais. Até o momento, não havia registros de desabrigados e desalojados.

Situação no RS
- 52 municípios atingidos
- 23 feridos por conta do ciclone
- 234 desabrigados
- 331 desalojados
- 17.399 pessoas afetadas

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