Ajuda

Vaquinha pela cura de Bernardo: família busca arrecadar fundos para tratamento

Menino de três anos foi diagnosticado com câncer e está internado em Porto Alegre; família pede ajuda para auxiliar nas despesas

Foto: Divulgação - DP - Menino de três anos foi diagnosticado com câncer

Bernardo, de três anos, morador de Pelotas, recentemente foi diagnosticado com câncer. Desde então, está internado em Porto Alegre para o tratamento. Entretanto, a situação no hospital não é das melhores. Os pais reclamam da conduta do local e da falta de ajuda ou acolhimento. Com os gastos hospitalares altos, amigos e familiares estão pedindo auxílio através de uma vaquinha para arcar com as despesas médicas e de subsistência na cidade.

O diagnóstico veio rápido e de forma inesperada. Na noite de 30 de janeiro, Bernardo teve muita dor no estômago e, no dia seguinte, foi levado à pediatra pelos pais. A médica solicitou uma ultrassonografia abdominal, onde foi constatada uma alteração acima dos rins. No dia 1º de fevereiro, foi feita uma tomografia e o resultado foi entregue à pediatra, que encaminhou o menino ao Pronto Socorro de Pelotas, onde ficou internado.

Já no hospital, foi solicitada outra tomografia para confirmar a primeira e, na manhã do dia 2 de fevereiro, chegou o resultado. Foi encontrada uma massa acima do rim esquerdo e, no rim direito, nada. Em razão disso, o diagnóstico e o tratamento deveriam ser feitos em Porto Alegre.

Diagnóstico e transtornos

Bernardo e a mãe Eduarda foram de ambulância para Porto Alegre no dia 2. O pai, Rodrigo, foi de carro. A chegada na cidade não teve rede de apoio e, no mesmo dia, começou o pesadelo, com a confirmação do diagnóstico e a conduta do hospital ao tratá-los. Com o feriado, a assistente social não estava, além de não serem permitidas visitas nos quartos, apenas a troca de acompanhante por turnos de 12 horas. "Para nós é inviável e irreal, pois o Bernardo não quer ficar tanto tempo longe da mãe e também não gosta de ficar longe de mim", afirma o pai, Rodrigo Sigalles, que naquela noite precisou dormir no carro. "Como eu não tinha onde ficar, acabei fazendo do carro minha casa, até então".

De acordo com ele, foi tentado um acordo com a equipe de enfermagem na ala em que o menino estava, para que fosse possível a troca de acompanhante por menos tempo e fora do horário estabelecido. "Conseguimos com uma única enfermeira do turno da noite. Era o horário que eu conseguia ficar algumas horinhas com ele, mas nunca com a Eduarda junto. Assim ficamos até segunda-feira, vi o Bernardo três vezes nesses dias".

Apenas na última segunda-feira, a criança foi transferida para a ala oncológica do hospital, onde os pais conseguiram uma flexibilização maior para a troca do acompanhante, mas ainda com burocracias.

Os exames complementares descartaram a massa no rim direito, além de não haver alterações nos pulmões, coração, sangue e garganta. Nesta semana, também foi feita uma cintilografia para ver se não existem tumores nos ossos e nesta quinta-feira (8) será feita a biópsia para descobrir o tipo de câncer, qual o tratamento e período que será feito.

Como ajudar

Para arcar com os custos do futuro tratamento, além das despesas da família em Porto Alegre e em Pelotas, já que moram de aluguel, alguns amigos realizaram uma vaquinha para arrecadar fundos. A meta é alcançar o valor de R$ 100 mil.

"A gente sabe que a jornada até chegar à vitória será árdua, exaustiva, difícil, mas conseguindo manter nossa família unida aqui, de alguma maneira será um pouco mais leve, um dando apoio ao outro, vivendo dia após dia até chegarmos a cura do nosso Bernardo", diz o pai.

Para ajudar, as doações podem ser feitas através do link.

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