Na tarde de quinta-feira (28) foi realizada nova edição do Fórum da Lagoa, desta vez na Colônia Z-3, em Pelotas. Foi a primeira edição do ano de 2019 do evento, que tem sede alternada entre as quatro colônias integrantes: Z-3 (Pelotas), Z-2 (São José do Norte), Z-1 (Rio Grande) e Z-8 (São Lourenço do Sul). Mensalmente, representantes destes locais se reúnem para debater interesses comuns aos pescadores, junto com autoridades que possam auxiliar nas pautas, como prefeituras, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

O fórum existe desde 1986 e provém de força da união dos pescadores artesanais da Região Sul. Na reunião de ontem, foram abordadas questões pertinentes ao início do ano, como a instrução de regularização junto aos órgãos de fiscalização. Entre os assuntos recorrentes, a pesca do bagre na Lagoa dos Patos é uma das principais bandeiras da organização. Para liberação da captura dessa espécie, é necessário que exista um levantamento e, na sequência, um monitoramento, que irá apontar a ameaça ou não de extinção. Esse procedimento demanda recursos estaduais, o que é motivo de pauta desde 2016 no Fórum.

O presidente da Colônia Z-3, Nilmar Conceição, disse estar atento ao pagamento do seguro defeso da Lagoa, que deverá ser depositado nos próximos meses. “Antes o processo era manual no sistema, agora eles (INSS) tentaram automatizar, então estão aparecendo alguns problemas”, comentou Nilmar.