Decreto

Pelotas lança Plano de Resiliência

Decreto estabelece diretrizes do combate a dez catástrofes em potencial

Foto: Italo Santos - DP - A elaboração do plano foi coordenada pelo assessor de Projetos Especiais Luiz van der Laan

A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB), assinou nesta segunda-feira (16) o decreto que institui o Plano de Resiliência do Município. O documento foi construído em conjunto com diversos setores, como as secretarias do Município, as forças de segurança e a Defesa Civil. A elaboração do plano foi coordenada pelo assessor de Projetos Especiais Luiz van der Laan.

O plano divide-se em dois eixos, um primeiro sobre o que fazer para evitar e minimizar desastres e um segundo com protocolos para a recuperação de prejuízos. Van der Laan citou a estiagem e os ciclones que atingiram o Estado em 2023 como exemplos de eventos em que é necessário coordenação para a reação. "As mudanças ambientais ocorrem e já têm um alcance mundial. Isso afeta o agronegócio, o desenvolvimento das famílias. Afeta toda a nossa região", pontuou.

Segundo a prefeita Paula, o plano já estava em elaboração e partes dele acabaram já sendo postas em prática diante da necessidade dos ciclones que atingiram Pelotas em julho e em setembro, quando o volume de chuvas causou danos e deixou famílias fora de casa em diversos pontos do Município. "Estamos vivendo um ano especialmente difícil, em nove meses nós tivemos três decretos de emergência, um por estiagem, um pelo ciclone e um pelas chuvas e inundações. Estamos sendo testados, mas temos conseguido dar respostas eficientes, integradas, rápidas e sensíveis", disse Paula.

O plano prevê a elaboração de protocolos com atualização periódica e o treinamento integrado de equipes para a ação em momentos de crise, além de um trabalho coordenado entre os diferentes setores. No Plano de Resiliência, há protocolos contra diferentes problemas, como ventos extremos, inundações, frio extremo, estiagem, incêndios, surtos de doenças, desordem pública e ocupações irregulares. "Esse plano não está fechado, não está esgotado, ele deverá ter continuidade permanente", salientou van der Laan.

"Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU também preveem cidades inteligentes e resilientes. A experiência que a gente vem adquirindo ao longo do tempo, com pandemia e eventos climáticos adversos, como estiagens e ciclones, têm nos trazido não só o sentido de urgência, mas o conhecimento necessário para organizarmos melhor as coisas", disse a prefeita Paula.

O coordenador regional da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Márcio Facin, celebrou a importância de se documentar um planejamento para o combate às adversidades. "A prevenção é onde temos que colocar nossa maior energia, mas se ela não for satisfatória, que nós possamos reduzir os efeitos adversos ou termos uma ação de resposta a ele", disse. "Ao longo desses últimos meses, as medidas tomadas foram muito resolutivas, porém, existe um constante aprimoramento na direção de nos mantermos unidos e integrados", afirmou.


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