Desde o primeiro dia das cheias em Rio Grande e São José Do Norte, a Polícia Civil e a Polícia Federal trabalham dentro das águas. Circulam a pé nos locais em que os moradores foram obrigados a sair das casas, conversando com os poucos moradores que ainda ficaram nas moradias por medo de saques. Em muitos casos, policiais conversam com os vizinhos, perguntam sobre pessoas que ainda estejam nas casas atingidas, vão até lá e perguntam se eles não precisam de ajuda, se querem algum auxílio para sair e os tranquilizam de que vai se seguir monitorando.

Conforme relatado por policiais, foram encontrados casos como o de uma senhora e o seu filho que estavam no terceiro andar da casa, sem luz, mas não quiseram sair da casa no bairro Lar Gaúcho.

As ações de policiamento refletem os baixos números de casos de residências arrombadas, apenas 4 furtos relacinados às enchentes, ocorridos em áreas alagadas.

O policiamento é feito também em caminhonetes em toda a madrugada.

Em uma parceria com a Prefeitura Municipal, quando ocorre a identificação de que a casa esteja com a porta arrombada pela ação da água ou de possível furto, a zeladoria da Prefeitura é acionada e eles consertam.

A ideia é evitar a sensação de abandono e também auxiliar os proprietários atingidos, já que estão bastante fragilizados com os prejuízos em suas residências.