Segurança

Forças de segurança simulam enfrentamento a ataque a banco em Pelotas

Banco do Brasil foi palco da simulação, que chamou a atenção da população

Foto: Carlos Queiroz - DP - Simulação movimentou Pelotas na noite desta segunda

Por Anete Poll

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A noite da segunda-feira (21) foi marcada pela simulação de um assalto ao Banco do Brasil, na rua Lobo da Costa, no Centro, em Pelotas. A população lotou calçadas no entorno do banco para acompanhar a encenação. A ação serviu como um treinamento para as forças de segurança da cidade. Conforme o Comando Regional de Policiamento Ostensivo, coronel Cláudio Goggia, a ação faz parte de um teste do planejamento de pronta resposta elaborado pela BM para enfrentamento a eventuais situações desse tipo, denominado Plano de Defesa da Cidade (PDC).

Toda a atividade, que durou cerca de uma hora, foi passada em um telão, colocado em frente ao BB, de forma que a população assistir ao treinamento. A ação iniciou com a chegada de oito pessoas desempenhando papéis de criminosos e invadindo o banco. Utilizando munição de festim e rojões, simulando explosões, os “bandidos”, policiais integrantes das forças de segurança, fizeram seis reféns, com uma “atingida” por um disparo.

Em seguida, o 190 da Brigada Militar recebe um telefonema denunciando o assalto. Enquanto isso, os “criminosos” fogem com os reféns. A partir daí, as polícias colocam em prática o Plano de Defesa da Cidade. Os primeiros a chegar são os policiais militares da Força Tática, que entraram no prédio para verificar se havia algum explosivo. Enquanto isso, outros policiais verificam as condições da “refém”, que foi deixada ferida na rua. Após a varredura, o Samu é autorizado a chegar para atendimento médico.

Como em um assalto real, a dinâmica policial foi seguida à risca. Dessa forma, em seguida um helicóptero chega e inicia as buscas pelos veículos. Ao mesmo tempo chegam equipes da Polícia Civil para o início das investigações. De forma integrada, as forças de segurança iniciam a troca de informações para se chegar à autoria do assalto.

Chega a vez da Polícia Federal e equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) chegar ao local para a coleta da materialidade. É nesta hora que iniciam os pontos de boqueio nos pontos de saída da cidade - com policiais do Batalhão do Choque e o Bope - e pedágio, pela Polícia Rodoviária Federal, Comando Rodoviário e Batalhão Ambiental, que chega pela Lagoa dos Patos. No final da ação, são computados 10 criminosos presos, um morto, uma refém ferida, o valor roubado recuperado e três veículos apreendidos.

A ação
A simulação colocou em prática o plano tático de reação a ataques semelhantes aos registrados em Criciúma (SC) e Guarapuava (PR), para estabelecer com mais clareza qual o papel de cada agente numa eventual operação de repressão a criminosos que empreendam um ataque de tomada de cidade.

Treinamentos semelhantes foram realizados em Caxias do Sul, Campestre da Serra, Novo Hamburgo, Santo Ângelo, Santana do Livramento, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Pelotas. A última simulação acontece em Porto Alegre.

De acordo com Goggia, existem na região Sul 149 instituições bancárias. Destas, duas já foram alvos de assalto, em Canguçu e Piratini. “O modelo de crime mais conhecido como novo cangaço teve ocorrências praticamente erradicadas no Rio Grande do Sul, a partir das ações da Operação Angico da BM.

Além das guarnições da BM, a atividade contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Instituto Geral de Perícias, Polícia Civil, Susepe, Corpo de Bombeiros Militares, Secretaria de Segurança de Pelotas e Samu.​


Confira abaixo mais fotos da ação, por Carlos Queiroz:









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